sábado, 2 de outubro de 2010

Reencontros


Mirando minha imagem no espelho percebo a desistência em meu semblante. Se eu não encontro a mim mesma é simplesmente por me rejeitar desde a fuga de papai. Preciso olhar para mim como uma mulher, universitária, musicista e independente. Pretendo reencontrar a verdadeira Anita.



Assumindo a resolução de lutar por mim, ao sair do banheiro encontrei Tânia sentada no sofá. Trocamos raras palavras, porém ela é a pessoa na qual encontro mais calma e paz de espírito entre meus companheiros de alojamento. Sentei ao seu lado buscando iniciar uma conversação, desabafar, mas meu retraimento natural não o permitiu.



Perceptiva, a jovem notou minha dificuldade e falou o quanto se preocupava comigo e prezava nosso companheirismo, abrindo espaço para as minhas divagações. Contei-lhe sobre os problemas surgidos após o abandono do meu pai, esta sensação de não me encaixar no mundo, de não me encontrar.



Ouviu-me sem se pronunciar, seu olhar acolhedor me deixa serena e as frases fluíram pelos meus lábios com facilidade. Quando terminei minha revelação, ela me disse algo muito marcante: “Todos (ela enfatizou muito esta palavra) te adoram, você é um gênio e sua música é uma dádiva para todos aqui. Olhe para o seu interior e tenho certeza que vai enxergar uma pessoa iluminada. Você!”



Sua afirmação me desconsertou e encantou, nunca me vi como alguém tão especial para meus companheiros de alojamento. Eu não posso mais me deixar levar pela depressão, necessito ser esta pessoa iluminada e acessar meu verdadeiro dom. Preciso saber como encontrar esta luz em meu interior novamente. Provavelmente, Tânia compreendeu minha questão antes de ser formulada e me sugeriu a meditação para esse reencontro.



Ela me ensinou algumas técnicas e eu medito diante de meu violino todos os dias antes de executar minha música na sala comunal. De início eu só encontrava o vazio em mim mesma. Entretanto, ao insistir na meditação, em poucas semanas voltei a encontrar o meu som interior. Voltei a escutar uma música grandiosa oriunda das vibrações ao meu redor, do vento a soprar nas folhas das árvores, do abrir e fechar da porta principal, dos passos diversos no assoalho de madeira.



Reencontrar melodia nas coisas simples e corriqueiras me aqueceu internamente, estou reintegrada ao meu violino, volto a ser eu mesma. No final da tarde eu toco consciente da luz a me envolver, do clamor dos céus espelhado no meu ser. Eu finalmente me sinto iluminada.



Conheci a Maria Dulce na aula de História da Música I. Ela me contou sobre o seu sonho de ser uma grande pianista e eu, o meu de ser violinista. Falei das músicas que compunha para o meu violino, ela se interessou em ouvir-me e passou a frequentar os finais de tarde no alojamento. Decidida a associar-se a mim para ajudar com a canção na qual estava trabalhando.



Jantamos juntas muitas vezes e em outras nos unimos para tocar algumas sonatas utilizando o piano do segundo andar. A jovem de cabelos castanhos e olhos puxados executa grandes clássicos com perfeição e aprecio ouvir sua entrega à música. O convívio transformou Madu, como prefere ser chamada, em uma boa amiga e companheira de estudos. Com sua ajuda passei com nota máxima em todas as matérias.



As férias levaram meus amigos de alojamento a voltarem para as suas casas. Evandro me ligou se despedindo, vai viajar de mochila pela Europa no final do ano e só voltará no início do próximo semestre. Francisca também vai comemorar as festas em sua cidade natal, no entanto pretende voltar em janeiro. Reynaldo é o único amigo restante e combinamos nos unir para as festividades.



Nós preparamos uma ceia e trocamos pequenas lembranças na noite de Natal. Meu pai nunca deu muita importância para este tipo de comemoração e sempre dizia: “Meu maior presente é ter você para amar, filha!” Em seguida, me entregava um pequeno mimo. Eu também acreditava que ter o seu amor era o meu melhor presente. Não me deixei abalar pelas memórias, meu amigo estava animado por ter alguém com quem partilhar a noite e me contagiei com a sua alegria.



Na passagem de ano fomos até o Centro Comunitário de Colina Formosa para ver os fogos. Chegamos cedo e arrumamos um lugar próximo ao lago onde sentamos sobre um cobertor. Apreciamos o espocar das luzes coloridas no céu à meia-noite, renovamos a esperança em nossos corações e com um desejo sincero de felicidade mútua, nos abraçamos.



Em seus braços eu visualizei o conforto de ter meu pai junto de mim e lágrimas saudosas rolaram pelas minhas faces. Meu amigo me apertou de encontro ao seu corpo e me entreguei ao pranto. Reynaldo me deixou a porta do alojamento muito preocupado, assegurei estar tudo bem e entrei gratificada por sua atenção.



Nesta noite, sonhei com o Evandro. Ele estava na sala e eu abria a porta do meu quarto para recebê-lo. Senti meu coração disparar, eu não resisti, me atirei em seus braços e ele me apertou de encontro ao seu corpo com carinho. Minha cabeça se encaixava perfeitamente em seu peito.



No sonho eu não tinha medo, me entregava a paixão latente em meu ser e aos anseios do meu corpo. Evandro correspondia de forma gentil e afetuosa. Acordei inspirada pelo sonho de amor e peguei meu violino logo ao me levantar. Compus uma nova música em menos de duas horas e notei finalmente a presença marcante do som em meu ser.



Francisca me procurou na primeira semana de janeiro. Saímos várias vezes juntas, passeando por Colina Formosa, pois o campus está praticamente vazio. Apesar de estar um semestre a minha frente, ela mal conhece a cidade. Eu a apresentei aos poucos recantos importantes. Ficou encantada com a biblioteca pública, instalada no andar superior do Teatro Municipal.



A proximidade e a necessidade de entender melhor meus medos foram os principais motivos para eu conversar com ela sobre os meus sentimentos. Após muito titubear, comentei sobre a minha paixão por um rapaz e o sonho de amor com ele, em minha vergonha, preferi ocultar seu nome. Contei-lhe os meus receios, a minha completa inexperiência e o modo como meu próprio pai tratava as mulheres.



A princípio, Fran ficou surpresa com a minha declaração, passou algum tempo olhando para mim sem falar absolutamente nada. Após alguns segundos, comentou achar inacreditável, alguém chegar aos dezessete anos sem nunca ter beijado. Explicou sobre nem todos os homens agirem como o papai e completou dizendo: “Seu pai é a sua primeira referência masculina, precisa aceitar seus defeitos e admirar suas qualidades, senão nunca será feliz ao lado de homem algum.”



Por fim comentou não haver motivos para temer o primeiro beijo. Provavelmente o jovem o apreciaria sendo eu inexperiente ou não. Explanou todas as suas teorias sobre o ato de beijar e explicou diversas técnicas. Eu fiquei motivada ao ouvir suas últimas palavras, o teor de sua afirmativa foi relevante para espantar meus receios. Disse para eu me entregar ao momento e se rapaz fosse realmente especial, iria sentir meu ser tomado pelo clima de amor e paixão. Como se pudesse viajar até à lua com um simples tocar de lábios!



Suas palavras atiçaram minha curiosidade e desejo de me aproximar do Evandro. Ao voltar para o alojamento pensei nos motivos a me afastar dele. Valorizo demais as experiências do passado, acabo por não me deixar usufruir do presente e por consequência desisto do futuro. Necessito aprender a me entregar ao momento, como me entrego à música.



Meus pensamentos vislumbravam voos inimagináveis quando cheguei ao alojamento. Sentado no salão principal estava Reynaldo, aparentemente a minha espera. Ao entrar, ele se levantou e caminhou na minha direção. Seu semblante sério destoava do costumeiro olhar animado a me ver.



Após me beijar suavemente no rosto, me convidou a sentar e contou sem maiores delongas ter encontrado meu pai. Meu estado é de completo estupor com a notícia, se viesse alguns meses antes, eu ficaria ansiosa para reencontrá-lo. Todavia, neste instante só penso em como ele pôde deixar-me!



Minha aflição estampada em meu rosto induziu Reynaldo a contar os detalhes sobre o assunto. Papai estava em frente à loja H&M de Colina Formosa e foi preso por vadiagem. Da delegacia ligou para seu único amigo, esperando saber sobre mim e encontrar um lugar para ficar.



Reynaldo não possui muitos recursos e acolheu meu pai em seu quarto. Entretanto, quando as férias terminarem, ele não vai poder permanecer no seu alojamento. Com pouco dinheiro no bolso e roupas pequenas demais para vesti-lo, pediu por minha intervenção e ajuda. Papai precisa de recursos para alugar nossa casa novamente e novas roupas para procurar um emprego.



Em meu completo egoísmo neguei qualquer auxílio e o mandei embora. A raiva e o ressentimento impregnam meu ser. Não há em mim a mínima vontade de fazer um esforço para reencontrá-lo. Ao mesmo tempo me culpo por não o fazer, afinal eu escolhi o mais confortável e ao mesmo tempo fujo de enfrentar meus próprios medos: Descobrir os motivos de ser abandonada.



Enquanto eu não resolver meu problema com meu pai, não poderei ser feliz ao lado de ninguém. Preciso dele, no entanto não tenho vontade de estar com ele. As palavras da Francisca sobre ele me envolvem como um presságio e dependo apenas de mim mesma para resolver este assunto. Aceitar os defeitos e admirar as qualidades é bonito ao ouvir, mas difícil de praticar. Na verdade eu sempre o admirei tanto que sinto dificuldade em aceitar o abandono.



Não procurei mais o Reynaldo por quase uma semana e ele me deu o espaço necessário. Eu libero minha raiva na música e tento colocar para fora toda a mágoa, mesmo assim não alivio o sentimento de culpa e inconformidade comigo mesma. Meus companheiros de alojamento ainda não voltaram das férias, mesmo assim, ao tocar tenho a sensação de estar sendo observada.



Praticamente, há uma semana para a volta às aulas, a pessoa a qual esperava ansiosa pelo retorno, finalmente chegou. Fui até o quarto de Tânia, seu jeito tranquilo e amigável, sua facilidade para olhar dentro de mim e arrancar o meu melhor é exatamente o que necessito. Mesmo cansada da viagem, me ouviu com paciência e me deu sábios conselhos: “Você não está magoada com seu pai, e sim consigo mesma por ainda ter expectativas em relação a este homem que a abandonou. Esqueça-as e enxergue o verdadeiro homem por trás de seu pai.”



Suas palavras estão em minha mente, como uma música, me incentivando a reconhecer o homem e abriram meus olhos para sua própria fragilidade como ser humano. Ele também tem medos, dúvidas e dificuldades como eu, não é um herói imbatível. Em meio as minhas divagações, estou mais disposta a compreender seus motivos e a falar com ele.



Quando me decidi a buscar respostas para as minhas dúvidas na fonte, ela veio a mim. O telefone do alojamento tocou e ao atender ouvi a voz de barítono do Reynaldo. Sua ligação era apenas um aviso, para eu ficar atenta a porta pois papai estava decidido a conversar comigo. Ao mesmo tempo, deixou para mim a decisão sobre a melhor forma de agir. Agradeci pelo telefonema e esperei.



Eu o vi do outro lado da rua, o aguardei com ansiedade e o coração nas mãos. Há uma ambiguidade ou talvez uma multiplicidade de tendências dentro de mim. Gostaria de correr até ele e abraçá-lo, bater nele e falar palavras ofensivas, virar a cara e não dizer nada ou simplesmente fugir. Infinitas possibilidades passavam em minha mente, enquanto ele caminhava até a minha porta.



Ao me ver, seus olhos brilharam, um sorriso largo ampliou o calor e a beleza do seu rosto perfeito. Conduzi-o até o meu quarto, não desejava testemunhas. Entre aquelas quatro paredes nas quais chorei noites pelo abandono, desabafei de forma dura e intempestiva. Um pranto mudo tomou conta do meu ser, enquanto expus toda a raiva, o ressentimento e a mágoa diante dele. Por trás delas há uma pergunta implícita: Por que me abandonou?



Seu sorriso se apagou diante das minhas palavras e num primeiro momento, por entre as lágrimas a escorrer em meu rosto vi sua face arder em fúria. Papai mirou diretamente em meus olhos e de alguma forma, a ira se desvaneceu de seu semblante. A mudança em seu olhar refletia a dor do meu próprio interior e aos poucos, como se toda uma esperança se dissolvesse ele sentou derrotado em minha cama.



Notei o quanto ainda o amo apesar de tudo, o homem por trás do meu pai e do meu herói infantil: introvertido, amante da dança e das mulheres, a pessoa capaz de me fazer sorrir em meio a tristeza, dono de um nome que evitava usar, Anacleto Lilás. Finalmente enxergo suas várias faces, contudo no fundo sei existir mais mistérios por trás deste homem adorado.



Deitei minha cabeça em seu colo e esperei pelas respostas. Acariciando meus cabelos, ele buscou explicar o inexplicável. Sua principal desculpa para o ocorrido foi a dança, a cada dia ele notava o quanto o balé o fazia sentir-se em um estado de torpor e completa obsessão. No entanto se preocupava comigo e seu amor por mim era a única coisa a trazê-lo de volta de seus devaneios.



Percebia estar a cada dia mais difícil manter-se distante da loucura. Em seus momentos de lucidez preferiu assegurar meu futuro, conversando com o diretor da Escola de Música e adiantando os papéis da matrícula. Pediu ao Reynaldo para tomar conta de mim, caso ele surtasse de vez. Em sua insanidade, nunca pensou em largar a dança, pois ela lhe dava satisfação quando estava triste e o ajudava a esquecer o passado.



O mal que ele havia acolhido como sua forma de amenizar a dor, o invadiu quando teve uma notícia inquietante, ele não me contou qual foi. Apenas o efeito dela sobre o seu ser. Buscou através da dança esquecer e deixar de se torturar pela novidade, contudo a mesma onda o fez procurar pela verdade por trás da história. Totalmente alienado pela emoção transcendente de sua obsessão, ele foi para Capital em um surto, largando o presente e indo em direção a um passado sem volta.



Eu não perguntei qual foi a notícia. Se ele não pretende contar, acho melhor respeitar. Talvez por no fundo intuir que a resposta não me agradará. Observei seu semblante, almejando maiores detalhes e ao mesmo tempo desesperada por temer suas respostas. Embora meus olhos estivessem embaçados pelo pranto, notei em seu rosto as marcas de vergonha e humilhação.



Eu me sentei ao seu lado apoiando minha cabeça em seu ombro esperando mais revelações. Ao continuar sua história, preferiu omitir detalhes. Sem eles não compreendi se conseguiu encontrar as respostas, as quais procurou na Capital. Contou apenas sobre ficar sem recursos, com a conta do banco a zero e distante de casa quando finalmente se viu livre da loucura. Por isso, demorou para voltar, pegando caronas e fazendo trabalhos temporários para poder sobreviver.



Quando chegou a Colina Formosa, estava sem um tostão no bolso. Em sua primeira noite de volta a cidade, dormiu em um banco em frente a H&M e por isso foi preso. Na manhã seguinte conseguiu ligar para o Reynaldo e pediu auxílio. Queria saber de mim e arrumar um lugar para ficar até se ajustar. Veio várias vezes até o alojamento me escutar tocar. Todavia, apenas hoje teve coragem para me procurar e pedir perdão.



A esta altura não havia mais motivos para o pedido, meu coração já estava aberto para recebê-lo. A raiva se extinguiu e somente o amor por ele dominava meu ser. Estou feliz por tê-lo de volta. Embora a notícia misteriosa e os segredos deste sumiço ainda persistam, prefiro esquecer e abraçar a felicidade de estar com meu pai novamente.



Observei-o atentamente, notei suas roupas gastas e rasgadas, seus olhos encovados e a magreza de seu corpo. Lembrei das malas com suas roupas, as quais guardava debaixo da cama, na esperança de reencontrá-lo. Ele se animou quando as devolvi, mal acreditando na minha previsão.



Deixei-o se trocar rapidamente e fomos até ao refeitório, onde preparei um almoço nutritivo e saboroso para nós. Conversamos sobre suas necessidades e desejos. Ele não estava mais disposto a voltar para dança. Estava receoso de uma recaída. Almejava alugar novamente nossa casinha e voltar para a vida de pequeno produtor, ampliando a horta de cultivo orgânico.



Eu havia economizado algum dinheiro, parte era da venda dos móveis de nossa casa, outra parte eu havia amealhado durante os últimos meses. Minha economia foi providencial e lhe ofertei toda minha poupança. Papai a princípio tentou rejeitar, contudo eu expliquei sobre a venda dos móveis, e omiti sobre a maior parte do dinheiro ser da minha bolsa de estudos. Ele tinha os seus segredos e eu teria os meus. Mesmo assim, aceitou apenas como um empréstimo.



Nós nos despedimos com alegria. Meu coração mais leve pulsa pleno de confiança no futuro. Dentro de mim há a certeza de estar pronta para seguir em busca dos meus sonhos e acalentar a possibilidade de me relacionar com o Evandro sem temores. Este pensamento me seguiu até às vésperas do início das aulas.

16 comentários:

  1. AHHH q legal q o Anacleto voltou!!!! weeeee!!!

    Essa atuh foi linda Mita fiquei emocionada *-*
    Gostei dela ter encontrado sua luz interior novamente, por o Reynaldo continuar apoiando, por ela estar disposta a se relacionar com o Evandro... e por falar nisso... Q sonho ela teve heim?! safadenha... kkkkkkk
    Esse passado q o Anacleto foi atrás...ai,ai Espero q ele se sinta logo confortavel pra contar tudo pra Anita.

    Amei muito essa atuh *--*


    Bjoooos tia S2

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  2. Foi muito emocionante o reencontro dos dois! *-*

    A amizade e lealdade de Reynaldo também é algo de se admirar!
    Só não estou curiosa em saber que notícia é essa porque eu já sei! XD

    Linda atuh, Mita... Parabéns!

    ..: Bjks :..

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  3. Deka!
    Realmente, "foram tantas emoções..." rsrsrsrsrsrs
    Muita coisa aconteceu neste capítulo. Mas três coisas foram muito importantes o reencontro com a música, com o pai e consigo mesma.
    Anita é como qualquer mulher sonha em estar com o rapaz por quem se apaixonou... Safadenha?! Pode ser... rsrsrsrsrsrsrs
    Será que ela vai atrás do Evandro? Bem, primeiro ele precisa voltar de viagem, né?
    Obrigada!!! Por tudo, o apoio, por me escutar, por comentar uma história que está careca de conhecer, pelos elogios, tudo isso e muito mais!

    Pah,
    Leto e Ani finalmente se reuniram. Às vezes eu queria ser mais como ela... Tem tanta facilidade para perdoar, acho isso lindo!
    Ah... A notícia é algo a ser explicado ainda... Se eu falar alguma coisa sobre isso vão entender tudo já! rsrsrsrsrsrs
    Obrigada por sempre esta aqui a me incentivar e vir aqui sempre comentar uma história que já conhece tão bem quanto eu!

    AMO vocês!
    bjosmil! *.*

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  4. Lendo a história pela primeira vez, ñão sei o que vai acontecer a seguir...

    FOi lindo o encontro do Leto e da Anita! ª.ª Quase chorei! Foi mesmo lindo! Estou muito feliz pelo Leto ter voltado, já estava pensando o pior... :S

    Ai esse sonho com o Reynaldo! kkkk Estou ansiosa pelo encontro desses dois rsrsrsrsrsrsrs

    Bjs

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  5. Mita...
    Sabe eu fiquei por mais ou menos meia hora tentando aceitar o fim da atu, mas não tem jeito, talvez se eu tivesse um laço tão grande com meu pai como o laço dela...
    Mas eu, sinceramente... vendo ele sobrer, aproveitava e pisava mais.
    Sou um ótimo amigo, mas posso ser um inimigo pior!

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  6. mmoedinhas,
    Eu sei... Mas nem precisa ficar muito ansiosa. As dicas estão na própria história. Em alguns capítulos vocês descobrem a outra parte dos motivos do sumiço do Leto. Embora não fique totalmente claro, Anita não entra nos detalhes disso, é a menor das suas preocupações.
    Fico feliz que tenha a emocionado este reencontro. *.*
    Reynaldo?! Evandro, né? rsrsrsrsrs
    Acho que algo vai acontecer no próximo capítulo...

    Maikon,
    Realmente a Anita tem um relacionamento muito diferente com o pai dela. E ela tem um coração leve e facilidade para perdoar, o que acho muito bom para ela. Eu gostaria muito de ser assim... De qualquer forma, eu sou pacífica. Mesmo não perdoando, não desejo mal a ninguém, só espero um dia poder perdoar.
    Espero nunca me tornar uma inimiga sua! O.o

    Obrigada pela presença, elogios e incentivo. Gosto muito de saber a opinião de quem está lendo pela primeira vez. Adoro ter vocês por aqui.
    bjosmil *.*

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  7. Eu faço a pessoa sofrer mesmo. Mesmo que isso dilacere meu coração, posso estar sofrendo em ver o estado que a pessoa esta, mas isso não me impede. Eu piso no calo, cutuco a ferida, assim talvez sinta o que senti.

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  8. Maikon,
    Eu entendi! Acho que Anita percebeu que o pai está sofrendo e não é pouco. Talvez por conhecê-lo bem ela não queira ser mais um motivo para o seu sofrimento. Por isso preferiu perdoar, por que no fundo, o que ela sempre quis era o pai ao seu lado.
    bjosmil! *.*

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  9. Eu amo reler as boas histórias *---* Mesmo sabendo o que acontece eu te conheço o suficiente pra saber q vc sempre quer aperfeiçoar e deixar cada vez melhor, então a emoção acaba sendo outra. *-*

    Atuhs com o Leto é outra coisa.... .baba.


    Bjos tia!!!

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  10. Mita!! Atuh maravilhosa...
    Sei muito bem o q a Ani quis dizer que perdoar é muito lindo na teoria...
    Mas foi excelente vê-la colocar isso em prática...
    Amando muito como sempre!!

    Beijosssss

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  11. Oi Mita! Linda a atuh, como sempre! Legal o reencontro e acho bem humilde da parte dela não encher o pai de perguntas indiscretas, mas o que ele disse não sanou a minha enorme curiosidade! :O
    Ótimos os conselhos da Tânia e da Francisca, vou contratá-las como minhas pscicólogas! Estou louca para a Anita falar logo com o Evandro! E que sonho hein?! Anita, sua safadiinha! KKK
    Bela companheira de estudos a Anita arrumou, a Maria Dulce (que me lembra a cantora mexicana Dulce María...). Que bom que a Anita conseguiu reencontrar sua luz interior! YeY!
    Amei tudo fofiiis!
    Beijoos com chantilly!

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  12. Filhaaaa! Sumi, mas voltei que nem o Anacleto! hauahuahauhauhauahuha
    Nossa, a Anita ficou mais bonita com a nova cor de cabelo, eu adorei!
    Estou amando filha, a forma como você passa as aflições e os pensamentos dela é muito lindo!
    E que sonho mara foi aquele?
    Sabia que eu me identifico com ela? Também tenho problemas para me relacionar e tenho medos iguais a ela! Só não deixei de ter o primeiro beijo com 17 anos, rsrsrsrsrs

    Adorando!
    bjossss

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  13. Mita faz muito tempo que não comento aqui... eu acho... perdão, é porque essa semana foi repleta de recuperações e só pude ler as duas ultimas atualizações agora.
    Nhaaaa que gracinha, Anita preocupada com seu primeiro beijo ♥.♥ tomara que seja especial, né?
    Isso aí Ani, siga os conselhos de Francisca e seja feliz :P
    graças a Deus o pai dela criou juizo na cachola e reencontrou sua filha amada!!!
    Amei a atu

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  14. Deh,
    Nem tenho palavras para a sua dedicação.

    Mynna,
    Realmente, quando estamos magoados é muito difícil. Mas acho que ela só perdoou por que quando olhou para ele seu amor foi mais forte que tudo. Só uma pessoa capaz de abrir seu coração pe capaz disso. Admiro muito a Anita por isso.
    Fico feliz que esteja amando!

    biah.bibs,
    As perguntas não vão ser respondidas tão facilmente. Apenas algumas. Anita não gosta de ficar perguntando tudo, por respeitar a reserva do pai. De qualquer forma pistas estão sendo fornecidas e vão ser elucidadas mais para frente.
    Acho que apesar de nunca ter namoradom ela sabe o que acontece entre um homem e um mulher, sonhos são apenas sonhos. Talvez ela nem faça isso se tiver oportunidade...
    Madu é uma excelente companheira, mesmo. Nem pensei muito, na primeira versão ela se chamava Durvalina e era uma NPC, eu precisei mudar o nome! rsrsrsrsrsrsrs
    Obrigada!!! Beijo com morango!

    Mãinha,
    Que timing! rsrsrsrsrsrsrsrsrs
    A sor destaca seus olhos realmente... Mas nem falo nada mais sobre isso. Total rebeldia da menina.
    Ah! Anita não tem por que não contar tudo o que se passa em sua mente. Ela escreve para desabafar.
    Só um sonho mesmo! rsrsrsrsrsrsrs
    Será que ela consegue beijar antes dos 18?
    Que bom que está adorando!

    thaaty,
    Sem problemas! O importante é fazer tudo da melhor maneira possível. Será que o primeiro beijo dela vai sair? O Evandro pode ter desistido a essa altura! rsrsrsrsrsrsrsrs
    Fran deu bons conselhos sobre o beijo, mas quando a gente ainda não deu é algo incomum e inquietante.
    É finalmente o juízo dele voltou e ele procurou a filha. Vamos ver se ele entra na linha de vez, né?
    Obrigada!

    Mais uma vez obrigada a todas vocês pela presença, elogios e tudo o mais!
    bjosmil! *.*

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  15. Li essa atuh há algum tempinho, mas nao deu pra comentar antes...

    Rey é mesmo especial! *---*

    Aiiin!! Evanndrooo... <3

    É estranho ter Anacleto de volta depois do tempo que se passou. =S

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  16. Suh!
    O Rey é um amigo e tanto, ele meio que se encantou com a nossa menina, mas isso é uma outra história.
    Às vezes é preciso dar tempo ao tempo para algumas coisas se cicratrizarem, resolver assuntos pendentes... Anacleto precisava de um tempo para ele para se curar.

    Obrigada!
    bjosmil! *.*

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