sábado, 25 de setembro de 2010

Recomeçando


Ao chegar no alojamento uma depressão intensa tomou conta de mim. Não lembro bem como foi meu primeiro mês. Estava imersa em angústia, dor e desespero. Meu violino ficou encostado em um canto do quarto e eu só o tocava durante as aulas. Quando voltava, ficava trancada neste quarto de dimensões amplas com uma decoração nada acolhedora, deitava sobre a cama vazia e imensa, sem disposição para nada.



Reynaldo aparecia algumas noites e me fazia companhia no jantar. Eu me esforçava para ser uma boa amiga e tentava ingerir toda a comida para não lhe preocupar. Depois da refeição ele me deixava à minha porta e seguia pela noite fria em direção ao seu próprio alojamento a duas quadras do meu.



Minha depressão e desamparo me levaram a colocar um piercing no nariz e tingir os cabelos de violeta, os quais nunca soltava e mantêm um ondulando incomum, por que eu não mais os escovo. Não havia comprado muitas roupas novas, embora meu corpo tenha crescido em pouco tempo, não senti ânimo para compras.



Aos poucos e com a ajuda do Reynaldo, sempre presente, me recobrei e me dediquei aos estudos. A vinda à Universidade trouxe novos recursos os quais só tinha acesso na escola e na biblioteca. Há um moderno computador no meu próprio quarto e recebo uma bolsa de estudos muito superior às minhas necessidades. No refeitório, uma servente prepara três refeições diárias. Nada muito saudável, contudo não estava preocupada com minha alimentação.



Entre o meu quarto e o refeitório há uma ampla e confortável sala, onde os alunos podem receber visitas, estudar ou simplesmente buscar um entrosamento. Ao passar por aquele salão me sentia como um fantasma, arrastando suas correntes e exibindo meu semblante inconformado, sem me dirigir a qualquer pessoa presente.



Almejando sair da inércia e autocomiseração, resolvi escrever. Sento em minha cama e com o auxílio de um presente adorado do passado, o qual sempre tive receio de usar; busco as respostas para a deserção do meu pai. Não encontro nenhuma, contudo a escrita me ajuda a colocar a mente em ordem. Deparar-me com as lembranças dos momentos felizes da minha infância e da nossa viagem de férias, soluciona parte da minha angústia. Entre tantas incertezas, eu encontro nessas alegrias a motivação para não desanimar pelo abandono.



A minha maior dificuldade é voltar a sentir conexão com os sons. Dentro de mim, ao tocar, há apenas um vazio profundo. Não ouço mais melodia alguma, muito menos sinto a música fluir como anteriormente. Bloqueei de alguma forma a minha única razão de viver e isso me consome a cada dia, meu estado é de total frustração.



Li um artigo explicando o quanto a ioga ajuda na concentração e alivia os sintomas da depressão. Por isso comprei um vídeo na banca de jornal e pratico todos os dias no segundo andar, onde existe uma televisão com um aparelho de DVD. Com a única intenção de reencontrar a música em meu interior.



Uma das moradoras do alojamento me viu praticando e perguntou se poderia se unir a mim. Apesar de tudo, o abandono não me fechou para o contato com as pessoas. Ao contrário, me ajudou a abrir meus olhos para os seres humanos a minha volta e aceitei a companhia de Tânia. Uma jovem morena clara de cabelos e olhos castanhos, cuja presença é sempre reconfortante.



Questiono essa nova abertura em mim, eu provavelmente acreditava, em algum lugar do meu ser, que deveria ser apenas a garotinha do papai e não me permiti outro envolvimento. Talvez por isso sentia-me traída quando ele passava seu tempo com as mulheres. Eu fui tola e egoísta nesta relação. Desejando mantê-lo só para mim.



Possivelmente um bom psicólogo falaria do meu “Complexo de Elektra”. A filha apaixonada pelo pai e, de certa forma, era realmente isso, sem a doentia necessidade de um contato mais íntimo. Quanto mais eu analiso a questão em meu interior, mais eu percebo o meu egoísmo e insensibilidade durante os últimos anos. Este tipo de autoanálise não é muito bom para mim, pois fico me auto punindo por um passado sem volta.



A ioga me ajuda a desligar do passado, a encontrar paz no dia atual. Entretanto, mesmo com uma prática diária não recupero a minha música. Eu recomecei a tocar violino no meu quarto, almejando ouvir novamente a melodia em meu interior, sentir-me enlevada pelo som do meu instrumento.



Ainda estou distante das percepções plenas dos últimos anos e minha frustração aumenta. Todavia fui surpreendida ao deparar-me com a Emília sentada na porta do meu quarto ao término de uma execução. Achei engraçado seus modos ao me pedir desculpas e ao mesmo tempo declarar o quanto apreciava o som do violino quando eu o toco.



Fiquei muito emocionada quando ela me pediu para executar minhas melodias no salão principal. Afirmando: “Assim todos vão poder escutar este som perfeito e angelical”. Por um momento eu me debati em sentimentos contraditórios de orgulho e culpa. Estava realmente orgulhosa pelo elogio, principalmente por não ser o meu melhor momento. Ao mesmo tempo me senti culpada por não conseguir mais me conectar e principalmente por me orgulhar quando deveria estar buscando o meu melhor.



Emília é uma jovem negra de cabelos escuros e expressivos olhos castanhos emoldurados por óculos de grau. Contudo, seu jeito animado e divertido é seu maior atrativo. Alguns minutos ao seu lado me fizeram esquecer meu dilema e finalmente sorrir.



Todos os dias toco meu violino na sala do primeiro andar, por pelo menos três horas antes do jantar. A audiência não é constante. No entanto, sempre há um ou dois moradores sentados no sofá escutando a minha música. O sentimento de respeito e admiração no semblante das pessoas é uma novidade agradável para mim.



Quando a música me enlevava e me transportava a um mundo perfeito e pleno de harmonia, meu maior incentivo para não ficar eternamente em estado de transe, sempre foi uma necessidade premente de me comunicar com as pessoas através do meu violino. Eu só vejo uma forma de fazer isso, executar minha melodia interior para os outros.



Este é o real motivo para eu tocar minhas canções e não interpretar autores consagrados nos finais de tarde no alojamento. Mesmo sem sentir a transcendência com a música, gostaria de alcançar alguém neste lugar. É um desejo absurdo e utópico, entretanto eu tenho essa certeza de um dia, em algum lugar, unir o mundo com a sensação sublime do som do meu violino.



Algumas vezes parece irreal, um devaneio ou delírio da minha mente, em outros dentro de mim há uma força capaz de dizer suave e doce: “Esse é o seu propósito e objetivo, não esmoreça!” Assim, dia a dia, imagino transportar as pessoas por esses momentos transcendentes com a minha melodia. Sento à mesa no refeitório, geralmente, com meus pensamentos voltados para este propósito.



Coincidentemente, Felipe confirmou minha linha de pensamento. Certa noite perguntou se podia acompanhar-me no jantar. Sua conversa realmente me desconcertou, agradeceu pelo desfecho adorável dos finais de tarde. Ao ouvir minha música ele se refaz do longo dia de estudos e as saudades de casa são amenizadas. Era algo totalmente inesperado, descobrir estar partilhando com alguém, parte do meu anseio.



Conversamos durante toda a refeição, é um rapaz muito agradável. Dorme no primeiro andar e seu quarto é praticamente ao lado do meu. Sua tez negra contrasta com seus enigmáticos olhos verdes e cabelos castanhos. A face de traços marcantes e brutos não rouba a gentileza do seu olhar. Senti-me muito bem ao seu lado e estou descobrindo uma nova face minha. Talvez, este distanciamento da música me aproxime mais das pessoas.



Reynaldo continua a me fazer companhia. Confio nele como em um irmão mais velho. Embora ele trabalhe e estude muito, nós sempre nos encontramos. Algumas vezes apenas para conversar em meu alojamento, outras para dançar no bar da Universidade, onde alguns alunos praticam em seus instrumentos favoritos e aproveitam para ganhar uns trocados, executando e cantando músicas da moda.



Meu amigo trabalha no Teatro à noite e, mesmo sozinha, frequento o bar  nos fins de semana. Algumas vezes penso em afogar minha depressão com a bebida. Entretanto, li muito sobre o assunto e sei sinceramente que o álcool nunca será a solução dos meus problemas. Então peço apenas um copo quando muito, e bebo apenas um gole ou dois. Para parecer normal como todos ali.



Em minhas incursões pelo Três Pinheiros, observo as pessoas ou simplesmente aprecio a música. Como é o único bar da Universidade, vários grupos se reúnem ali para beber, jogar sinuca ou simplesmente namorar e flertar. Minhas observações me levam a notar o quanto sou solitária, não só pelo abandono do meu pai, pela primeira vez percebi em mim as necessidades normais de uma mulher.



Eu sentia muita vontade de namorar quando conheci o Evandro. Em geral meu comportamento arredio e retraído afasta as pessoas. Mesmo assim, ele é corajoso e persistente o suficiente. Sentou-se ao meu lado no bar e procurou conversar comigo. Sua fala agradável, seus olhos verdes repousados nos meus e sua perna quente encostada em mim, despertaram a minha libido.



A princípio só ouvi, no entanto sua voz grave e ao mesmo tempo suave me seduz a ponto de arrepiar a pele. Ao seu lado meu coração bate fora de ritmo, algumas vezes rápido e outras parece parar de funcionar. Olho para sua tez quase tão clara quanto a minha, seu rosto perfeito coberto por diversos piercings, seus cabelos pintados de verde e fico perdida.



Minha inexperiência latente o mantém distante, talvez por eu não saber responder suas perguntas, ou por apenas ouvir sem nada falar por mais de uma hora. Contudo, antes de se despedir, ele pediu meu telefone e eu lhe dei o número com um sorriso genuíno.



Neste lugar, conheci também a Francisca. Muito extrovertida, a loira de olhos cinzentos senta ao meu lado e comenta sobre cada um dos rapazes presentes. Qual é o mais bonito, o melhor beijo... Fala de forma explícita sobre amor e paixão. Sua conversa fácil e divertida é um momento de agradável leveza em minha vida e acabamos criando uma amizade singular.



Algumas vezes, apenas sentamos de frente para a mesa de sinuca e conversamos até o bar fechar. Ela me conta sobre seus namoricos e flertes, tem mania de apelidar cada um dos rapazes de modo engraçado. Eu me perco em suas histórias mirabolantes e intimamente questiono se são todas reais. Raramente ela me pergunta sobre a minha vida amorosa, ao ser questionada desconverso timidamente e voltamos para seu assunto preferido: ela mesma.



Quando a saudade do meu pai aperta, vou ao estúdio de dança da Universidade. Sempre tem um salão desocupado, onde treino na barra. Relembro cada instrução de papai mentalmente, como um roteiro, e ao dar alguns passos sinto-me próxima a ele. A dança nos afastou e ao mesmo tempo é através da dança que consigo alcançar uma parte dele.



Há em mim uma esperança crescente no retorno do meu pai. Toda vez ao ouvir o toque remitente do telefone no alojamento, eu corro a atender. Desejando ouvir sua voz quente e amorosa dizendo estar com saudades e sentir muito por me deixar sozinha.



Contudo, nunca atendo um telefonema seu. Normalmente sinto uma ligeira depressão ao ouvir qualquer outra voz. Exceto ao escutar o tom grave e suave do Evandro. Ele me liga sempre para conversar por pelo menos quinze minutos, algumas vezes pergunta se desejo encontrá-lo. Não respondo, o medo me trava e acabo desviando o assunto.



Tenho medo dele descobrir o quanto sou inexperiente, medo de ser julgada e condenada ao primeiro beijo. Medo dele ser como meu pai e estar apenas interessado em uma relação furtiva e leviana. A cada ligação eu sinto mais medo, pois a cada ligação eu fico ainda mais apaixonada.



Com a passagem dos meses o final do ano desponta junto às provas finais. Minha maior preocupação não são as provas teóricas, eu estudei o suficiente apesar das minhas escapadas nos finais de semana. Estou inquieta devida a minha primeira audição na aula de violino.



A inquietude é profunda pela ausência de comunhão com a minha música. Continuo a almejar sentir a transcendência abundar meu ser durante a execução do meu instrumento, ouvir o som em meu âmago. Acredito estar aquém da aprovação na matéria principal do curso.



Procurei minha professora e expliquei sobre minhas dificuldades. Todavia esta conversa teve um resultado inesperado. Catarina olhou para mim com espanto quando pedi desculpas por meu desempenho medíocre. E comentou séria: “Nunca diga isso, tive muitos alunos ao longo desses anos na Universidade e nunca um foi tão promissor quanto você! Você é única, nasceu com um dom e deve sempre acreditar nisso. Por que eu acredito na sua música.”



Após esta conversa, minha forma de encarar minhas dificuldades mudou. E uma amizade inesperada brotou entre mim e a professora de violino. Eu devia agradecer por ter um dom, agradecer por conquistar uma bolsa de estudos sem nem ao menos aspirar por ela. Ter a capacidade de entrar na Universidade antes mesmo de completar o Ensino Médio. No fundo, apesar de descobrir finalmente o quanto eu sou capaz, noto o quanto estou perdida.



Em meio as minhas divagações, encaro de frente minha imagem e não me encontro. Minha aparência física mudou, no entanto não é isso a me afastar de mim mesma. Eu não enxergo mais aquela aura de luz a minha volta, o amor batendo forte em meu peito, a música no meu interior.

17 comentários:

  1. Ahhhhh! Tanta coisa!!!! Atuh maravilhosa, Mita, parabéns...

    Eu a vejo saindo aos poucos do casulo, mas ainda tão insegura...

    Não possuo nenhum dom como ela, mas imagino a angústia de perdido sua melodia interior.

    Aniiiiiiiiiiiiii, pega o Evandro que ele é um GATO! O que vc não souber, ele te ensina flor! ;)

    Linda e perfeita. Amei!

    ..: Bjks :..

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  2. Linda atuh! Ani sempre me ensinando.
    Amo ler cada linha e refletir; as frases que eu mais gosto leio muitas vezes... Mita, nunca vou cansar de dizer o quanto amo essa história, ela mexe comigo infinitamente. Não tenho dons como a Ani, mas sinto sua dor como se fosse minha... É inexplicável.
    Obrigada por nos presentear mais uma vez com Anita.
    Beijos mil. ;*

    Carol

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  3. Ah! Esqueci de dizer que o Evandro tá lindo! *-*

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  4. Pah,
    Obrigada! =$
    É, ela está insegura, né? Agora está tendo quese redescobrir e lidar com muita novidade ao mesmo tempo.
    Acho que no fundo ela não perdeu... Apenas tem dificuldade de sintonizar novamente com ela, por estar insegura quanto ao novo estilo de vida.
    Será que ela pega ele? Você sabe a resposta... rsrsrsrsrs

    Carol,
    Ah... Fico tão feliz que as frases da Anita alcancem os seus sentimentos e façam você viver os mesmos momentos que ela! Por sorte, uma hora toda a dor acaba, né?
    Obrigado a você por me presentear com sua dedicação a esta história.
    Evandro é o mesmo sim, mas uma skin e um olho diferentes mudam muita coisa. Ainda mais quando a skin original era verde! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
    Mas a da Anita era lilás claro... Então...

    Mais uma vez: Muito Obrigada!
    bjosmil! *.*

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  5. carambaaa :(
    a ani tá sendo muito forte, viu? se eu perdesse meu pai, nem sei o que seria de mim :'/ prefiro nem pensar em uma coisa dessas
    que bom que pelo menos ela encontrou um refúgio na universidade!
    E esse evandro, heim? super gato *.* tomara que anita veja nele uma chance pra desinibir um pouco e, quem sabe, aprender a amar alguém? ela merece ser feliz nessa vida!!!

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  6. Ah! Ani faz o que pode para levar sua vida... Por um tempo quase desistiu de viver. Mas faz parte a gente sofrer e buscar superar. Isso acaba nos fazendo crescer ainda mais. E a universidade está sendo sua segunda casa de verdade.
    Quem sabe ela consegue encarar o Evandro e aceita um encontro com ele? Vamos ver, né?

    Obrigada pela presença sempre adorável!
    bjosmil! *.*

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  7. vamos ver se agora vai.. essa é a terceira vez q estou tentando comentar... =/
    ---
    Quando bate a depressão nada melhor q um amigo pra dar apoio, que bom q a Anita tem o Reynaldo *-*
    Mesmo não se sentindo bem ela esta começando a se relacionar com outras pessoas... Evandro... *baba
    Olha, ter uma amiga q gosta de ficar falando d si própria... eu heim... kkkkkkkk Ela esta mesmo é precisando saber noticias do pai pra melhorar, não é?

    Adorei a atuh *---*


    Bjoooooooos tia Mita!!

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  8. Cada dia mais difícil comentar por aqui... Ç.Ç
    Realmente, ter um amigo dando apoio é sempre bom, mas pra quem está depressivo, às vezes chega a ser chato... rsrsrsrsrsrsrsrs
    Acho que sem o pai ela reviu seus conceitos e se abriu para os outros.
    Evandro...
    Ah, todo mundo tem uma amiga que adora falar de si mesma... Você tem uma: euzinha... rsrsrsrsrsrsrs
    Será que ela vai ter notícias do pai?
    bjosmil! *.*
    Obrigada por tudo e sempre sobrinha querida!

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  9. Oh! Eu nao comentei na atu anterior!!! Mil desculpas... :( Mas tava sem tempo sabe?

    Ah *.* Eu nem sei se ei-de ter pena da Anita ou se eu de estar feliz por ela: por um lado, tenho pena por se ter afastado do violino e ter ficado depressiva, por outro tou feliz porque ela agora ficou menos timida! Está saíndo do casulo mesmo...
    Ah Ani nao desperdeci e pegue o Evandro!

    Amando muito!

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  10. oh em vez de escrever desperdiça escrevi desperdeci... XD

    Novo teclado sabe? Ainda tou a habituar kkkkkkk

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  11. mmoedinhas,
    Sem problema!
    Acho que estar sozinha, distante do pai, a fez ver as pessoas de outra forma e foi muito positivo. Ela esteve muito depressiva e a música se perdeu... Mas para quem tem um dom...
    Será que ela vai desperdiçar o Evandro?
    Vamos ver, né?

    Obrigada por tudo!
    bjosmil! *.*

    PS: eu já troquei letra, palavras... Já errei um bocado dando respostas! rsrsrsrsrsrs
    Não se preocupe.

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  12. Poxa! Comentei ontem e outra vez não salvou! Que triiste pq meu comment tinha ficado até legalzim... Mas tudo bem! Ainda há tempo! :D
    Voltando ao assunto: Gostei do cabelo da Anita! Seus anteriores cabelos negros davam um ar mais reluzente a sua pele clara, mas o tom violeta atual a deixa mais adulta, adolescente. Legal! ;D
    E esse "amor platônico" pelo Evandro? É saudável para qualquer garota dessa idade, mas ela tem que aprender a lhe dar com essa insegurança né? Ai, amei a atualização!!! Beijoos gatz! *_*

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  13. Já tive este problema algumas vezes...
    Ah, o cabelo da Anita representa a fase dela, a tentativa de se encontrar, buscar um rumo, mesmo sem apoio do pai. Algo até rebelde: "Se ele não está aqui, posso fazer o que quiser com meus cabelos!"
    É, não está com nada manter um "amor platônico", mas para quem nunca amou, esta seria a primeira etapa. De qualquer forma, vamos ver até quando ele vai continuar a insistir em sair com ela. Os homens em geral cansam disso...
    Obrigada por tudo!
    bjosmil! *.*

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  14. .we.
    Finalmente Atualizada!!
    Acho engraçado essa questão da insegurança.
    Como ela cega a pessoa a ponto dela não conseguir enxergar as coisas especiais que possui.
    Atuh Maravilhosa Mita!!!
    E concordo com a P@h!! O que a Ani não souber o Evandro .baba. vai ensinar com certeza!! keke
    Beijos!!!!

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  15. wee
    Você por aqui! *.*
    A insegurança e o medo andam juntos nessa!
    Eles destróem nossa auto-confiança se permitimos.
    E Anita não tem mais seu porto segura ao seu lado: seu pai. Isso acabou com toda a segurança que lhe restava. Mas acho que está aprendendo a buscar segurança em si mesma agora.
    Será que o Evandro vai ensinar tudinho? Você sabe a resposta... rsrsrsrsrsrs
    Obrigada pela presença sempre adorável!
    bjosmil! *.*

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  16. As roupinhas da Ani são muito bonitinhas! *--*

    É tão ruim o que a Ani está sentindo... Que bom que o Reynaldo se faz sempre presente.
    Melsenhor! Ela tá mal mesmo. Nem a música está mais sentindo. çç'

    AHHHHHHHHHHHHHH!
    Esses cabelos verdes!! *---*
    Finalmente!!
    Fico perdida que nem você, Ani!
    Ele é lindo demaiiiis!!! .baba.

    E, a propósito, que show o bar! Amei a deco!

    Que saudade eu estava disso tudo!
    Amo sempre...

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  17. Suh!
    Sabia que ia gostar das roupas da Ani! Assim como gostou do Evandro de primeira...
    Reynaldo é um excelente amigo, não tem igual!
    O bar foi decorado com carinho! Ownnnnn
    Eu tava com saudades de tu!
    bjosmil! *.*

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