sábado, 11 de setembro de 2010

Durante a Adolescência

 

Literalmente eu cresci empunhando o violino. A conduta do meu pai me manteve ainda mais introspectiva, ampliando minha dedicação à música. A revolta e rebeldia comuns aos adolescentes eram voltadas para as notas musicais a soarem mais graves e o tempo mais curto. A suavidade não mais se fazia presente em meu repertório.



Contudo a minha melodia interior estava determinada a sobrepujar as crises inerentes a faixa etária e garantiu meu lugar na orquestra de câmara da escola, ao ingressar no ensino médio. A minha excelência foi comprovada rapidamente, em menos de um mês ensaiando junto aos colegas e ao maestro, tornei-me a estrela do grupo.



Ao conquistar um lugar de destaque, acreditava ter a oportunidade de finalmente cativar alguma amizade. Entretanto minha natureza reservada, junto ao medo de ser rejeitada manteve os companheiros de orquestra à distância. Na época, ainda imaginava ser minha tez incomum a afastá-los, não notava a minha tendência ao isolamento.



No meu primeiro ano, o segundo violinista do nosso quarteto de cordas me pediu ajuda com a partitura nova. Fiquei feliz ao ser interpelada e principalmente deslumbrada com a possibilidade de fazer um amigo. Acredito não ter demonstrado minha euforia interior, apenas concordei com um meneio de cabeça. Ele sugeriu estudarmos em minha casa e em minha inocência assenti prontamente.



Embora a fachada continuasse a mesma, com os tijolos desgastados pelo tempo, a parte interna estava bem cuidada. As paredes ganharam vida com um listrado em tons ocres, e os novos rodapés de madeira escura davam uma aparência mais agradável ao nosso lar. Não havia motivos para me envergonhar ao invitá-lo, embora muito pequeno e simples, o ambiente era aconchegante e aprazível.



Ao entrarmos, deixamos nossas bolsas em cima da escrivaninha e o levei até meu novo instrumento. Eu tinha muito orgulho dele. Era usado, no entanto seu estado de conservação era excelente e soava com perfeição. Eu praticamente não tive tempo para segurar o violino entre as minhas mãos.



O jovem logo notou a ausência de adultos para nos supervisionar. Colocou o violino delicadamente em seu suporte; todavia eu não mereci a mesma deferência. Sem nenhum aviso me puxou de encontro ao seu corpo, envolvendo meus braços com força e brusquidão. A princípio fiquei atônita com a ousadia e totalmente sem ação.



Passado o susto inicial, procurei deter seus avanços em vão. Palavras sem nexo saiam de sua boca e meus gritos de horror escapavam em alto som. Meu pai voltava do teatro naquele exato momento, foi atraído para dentro de casa pelos meus brados e entrou correndo. Eu não tive a oportunidade de observar como tirou o rapaz de cima de mim. As lágrimas toldavam meus olhos e escorriam por minhas faces.



Em pouco tempo, o jovem sumiu do meu horizonte e papai me abraçou. Chorei copiosamente em seu ombro, envolvida pelo seu gesto afetuoso e palavras de consolo. Eu queria apenas fazer um amigo, não esperava por aquele tipo de atenção. Naquela tarde meu pai explicou de forma sucinta e grave sobre os pensamentos dos rapazes daquela idade, em relação as garotas, estarem voltados apenas para esse tipo de coisa.



O dia seguinte na escola foi ainda pior. As meninas viravam a cara quando eu passava e os rapazes olhavam para mim de forma estranha e um tanto ameaçadora. Tive um real medo de me manter naqueles corredores. Corri para a sala de aula, esperando desfrutar da companhia mais tolerante da professora de matemática.



Ao entrar observei uma cena no mínimo constrangedora. O mesmo rapaz, da tarde anterior, beijava a menina mais popular da minha turma. Após este episódio, me mantive ainda mais retraída e distante. Foi um fator determinante para me excluir do convívio com os colegas de escola.



Quase toda tarde, ao voltar das aulas, a lata de lixo estava tombada a frente de casa. Eu não mais deixava esse tipo de tratamento me incomodar. Levantava a lata, colocava o lixo de volta em seu interior. Entrava em casa disposta a esquecer tudo, me dedicando à música e aos estudos.



Não queria de forma alguma preocupar o meu pai e não comentava sobre o assunto quando ele chegava. Se papai desconfiava do quanto eu era rechaçada pelos colegas de escola, nunca falou absolutamente nada comigo. Estranhava apenas o meu súbito desvelo para com os estudos.



Esta diligência, junto ao meu dom para a música, acabou despertando a atenção da única universidade em nossa cidade. Eu ainda estava no segundo ano quando diretor da Escola de Música ouviu um recital do nosso quarteto de cordas e me ofereceu uma bolsa de estudos para o concorrido curso de Música, cuja excelência é reconhecida em todo país.



Eu contava apenas quinze anos de idade, mesmo tendo dificuldade de relacionamento com os colegas, preferi completar meus estudos. Não acreditava ser capaz de seguir um curso concorrido da Universidade, sem concluir o ensino médio. O diretor me mandou uma carta cordial após minha sincera recusa. Em sua missiva aceitava minha opinião e ao mesmo tempo mantinha sua proposta em aberto. Meu futuro estaria garantido enquanto ele fosse o diretor.



Nessa época, papai se sobressaia na Companhia de Balé. Em todas as apresentações, havia um solo ou um dueto do qual participava. Apesar de estar distante do seu sonho de ser o primeiro bailarino, era constantemente ovacionado pela plateia ao se apresentar sozinho e seu séquito de admiradoras crescia exponencialmente.



Eu ainda frequentava os bastidores do teatro nos finais de semana. Comtemplava o quanto sua dança se aprimorou desde a sua entrada para o coro. Seu corpo era um instrumento afinado com perfeição, reproduzia o ritmo e os compassos da música com primor. Eu continuava a esconder-me em um canto, onde não pudesse atrapalhar a movimentação por trás dos palcos e observar detalhadamente cada movimento do meu pai.



As manhãs de domingo se tornaram um grande alento para mim. Ouvir uma sinfonia nova a cada mês, assim como os novos concertos me incentivava a querer aprender cada um deles. Após as apresentações eu corria até em casa para tocar em meu violino as notas apreendidas naquelas manhãs. E a noite voltava ao Teatro para ver papai dançar.



Reynaldo, um jovem moreno de olhos cinzentos, era um dos novos estudantes da Universidade contratados para fazer parte do grupo de apoio no teatro e o único amigo do sexo masculino do meu pai. A seu pedido, ele sempre procurava zelar pelo meu bem-estar, apesar da minha insistência em ficar escondida. Respeitava minhas maneiras retraídas e o meu silêncio. Provavelmente ele conseguia alcançar a minha necessidade de apreciar a dança e a música sem ser perturbada.



Os solos de papai e seu pequeno sucesso nas apresentações aumentaram seu salário. Nosso lar estava a cada dia mais confortável e aconchegante com os novos móveis a compor o ambiente. Havia um sofá maior na sala, onde ele pretendia dormir. Desejava deixar o quarto só para mim, afinal não achava correto, uma adolescente dormir com o pai.



Todavia, eu gostava de tê-lo por perto. Ultimamente ele ficava pouco em casa e o queria próximo, pelo menos na hora de dormir. O sofá era muito desconfortável e os meses de inverno eram prolongados em nossa cidade. O frio intenso era uma desculpa eficiente para nós dois continuarmos a dividir a mesma cama.



Ele recebia visita de suas amigas em nossa casa, contudo evitava passar de beijos e abraços, pelo menos comigo no mesmo cômodo. Entretanto, mantinha encontros fortuitos na cidade. Normalmente eu sabia, pois ao interrogá-lo sobre aonde ia ele desviava o olhar e falava: “Por aí...” Evitava comentar sobre as suas escapadas, tentando manter o mínimo de discrição.



Quando não estava “por aí”, papai me incentivava a dançar e me mostrava novos passos. Eu me exercitava na barra por pelo menos uma hora diária, buscando na dança uma forma de lutar contra os quilos a mais, os quais engrossavam minha cintura, quadris e coxas.



Eu me acostumei com a ideia de não ser a única pessoa na vida do meu pai, por que no final do dia ou da noite, ele sempre voltava para a casa. Após o episódio com o rapaz da orquestra, eu me afastei completamente dos colegas da escola e sempre tive receio de uma aproximação maior. Embora desejasse muito ter um namorado e agir como toda garota da minha idade, o medo sobrepujava os desejos naturais da adolescência.



Acabei por me resignar e distanciar ainda mais das pessoas, minha introspecção e retraimento eram meus verdadeiros algozes. Papai se tornou o meu esteio, apenas sua existência me conectava a minha humanidade. Somente ele tinha o poder de me manter consciente da necessidade de me relacionar.



A rebeldia em minha música adolescente foi cedendo pouco a pouco. O desejo de expressar todo o meu interior suplantava as erupções hormonais características da minha idade. Voltei a executar minha canção interna com maior determinação e total dedicação.



A minha persistência foi recompensada. A música passou a fluir de dentro de mim para as notas da composição. O som do meu violino atingiu a perfeição da minha melodia interior, eu me sentia completamente inspirada e realizada ao tocar. A sensação é de estar sob influência dos anjos, iluminada pelos céus e aclamada por um grande público.



Passei a me desligar totalmente do mundo exterior e outras músicas surgiam dentro de mim. A primeira canção era apenas parte de um concerto completo. A ambição premente de expressá-lo era a minha vida. Alienava-me completamente de tudo a minha volta e devotei-me a esta busca incessante de realização através da música.



Minha profunda entrega e conexão com a música me deixava cada dia mais absorta dos acontecimentos diários. Entretanto eu já havia imposto objetivos claros para mim. Iria estudar música na Universidade, um dia conseguiria comunicar-me com o mundo através do som do meu violino. Este objetivo e o amor incondicional que nutria por meu pai mantinham meu ser conectado com este mundo.



Quanto maior era minha alienação, maior era o distanciamento de papai. Eu não percebi a princípio. No entanto, as noites as quais dormia sozinha eram cada vez mais frequentes. Mesmo quando o encontrava ao meu lado pela manhã, nem sempre ele acordava a tempo de preparar minhas panquecas como era seu costume, nos últimos dezesseis anos.



Eu realmente não percebia a minha importância para o meu pai. Eu me retirava da sua vida e ele procurava consolo nos braços de suas inúmeras admiradoras. De fato, ele nunca namorou nenhuma a sério. Ele era tão solitário quanto eu mesma e o meu distanciamento também o afetava profundamente.

21 comentários:

  1. Quero mais!!!
    Nossa acabo viajando na historia.
    Muito bom.
    Ruivinho sem vergonha, fazer isso com a minha...
    Nada n.
    Tão linda, que pele ♥, que olhos ♥.
    ♥♥♥

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  2. Eu n queria ter q fazer isso.
    Lutei contra essa vontade,mas n consegui resistir.
    Então ai vai:

    O Primeiro comentário foi meu!!!

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  3. Ai Anita! Vc tem a pele mais linda! Tomara tanta gente ter essa pele de anjo de porcelana! O cabelo e os olhos tornam-na um verdadeiro anjo. É linda! E depois fica espantada de ter o ruivo atrás! Sem vergonha, estes rapazes. Quando li que ele pedia a sua ajuda, parecia que já adivinhava *tsc tsc*

    O amor que Anita nutre pelo pai é tão comovente e tão lindo de ver *.*

    A excelência que Anita tem com o violino é espantosa! E aprendeu tudo sozinha! Quem me dera! Meus violinos também são todos em segunda mão, mas meu sonho era ter um stradivarius, mas isso era sonho de todo violonista não? ;)

    AMANDO DAQUI DO FUNDO! Beijo

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  4. Maikon!
    Quer dizer que tem alguém... nada não... pela Anita! O.o rsrsrsrsrsrsrsrs
    O ruivinho é bem abusadinho mesmo. Mas ninguém pode culpá-lo por não tentar! hehehehehehe
    Ah! Foi sim, o primeiro comentário! Obrigada!

    mmoedinhas,
    Realmente eu acho a Anita linda do jeito que é. Mas ela não se enxerga linda, nem se percebe desta forma. Precisa encontrar algum defeito em si mesma para desculpar-se pelo seu próprio isolamento e principalmente a ausência da mãe.
    Anita só tem o pai e de certa forma isso a deixa totalmente voltada para ele.
    Ela é daquelas pessoas que aprendem de ouvido, e na escola recebeu o refinamento que precisava para seguir adiante. É um talento nato, mas mesmo talentosa precisa de dedicação e determinação para dominar a arte.
    Acho que um stradivarius é o sonho de todo violinista, provavelmente da Anita também. Mas são muito caros, verdadeiras fortunas... Anita tem poucos recursos, então pra ter um bom violino e de qualidade, só comprando um usado como os seus.
    Fico feliz que esteja amando tanto!

    Obrigada pelo carinho e presença sempre adorável!
    bjosmil! *.*

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  5. Anita desmostra o encantamento que poucos tem. Dá até pra imaginar ela tocando msm *-*.
    Carmita, vc já pensou em transformar essa história em um livro?? Seria demais!!!!
    Amo essa história=D

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  6. Own *-*
    Como pode? Parece até que é a primeira vez que estou lendo! Me empolgo, me espanto me emociono...
    Ani sempre foi linda, mas sua maior beleza vem do interior.
    tudo perfect, flor.
    Amo demais.
    Bjooos.

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  7. NR,
    Anita consegue expressar a sua música através de suas palavras e seu encantamento está aí.
    Eu pensei sim, mas como está em um blog, provavelmente uma editora não vai desejar publicar. Quem sabe eu publico independente?

    Carol,
    Fico muito feliz! Mas a história amadureceu um pouco quando a retirei do mundo sim, talvez por isso tenha esta sensação.
    A maior beleza da Anita é sua música, na minha opinião.

    Saber que vocês estão amando ao ler pela segunda vez me deixa muito emocionada! Obrigada por tudo!
    bjosmil *.*

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  8. Tiaaaaaa!!! olha eu aqui *--------*

    Amei essa atuh e as fotos sem comentarios né? *-* Lindas como sempre!!!
    Se a Ani precisar d alguem pra bater naquele moleque insolente me chamaaaa!!!
    Vida de adolescente é complicada e da Ani parece ser ainda pior... =/

    Anacletooooo!!! .baba.

    Tia amei muito tudo queria comentar mais, ms to cansada pra caramba... ms tmb não queria adiar mais nenhum dia..kkkkkk,

    Como disse pra Pah amei tudo e todas vcs ainda mais *---* Agora quero ver vcs aqui *-*

    Ps: Não me deu o autógrafo... T-T



    Bjooooos enorme!!

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  9. Já? O.o
    Pode deixar que ela chama você pra bater no ruivinho... Mas acho que o próximo que ela vai querer bater é um loirinho! rsrsrsrsrsrs
    É a vida da Anita é pior por causa dela também, né? A gente tá sempre complicando as coisas.
    Eu também amei conhecer vocês e juntar todo mundo!
    Você me pediu na última hora, eu não tinha nem papel e caneta a mão...

    Obrigada querida, por tudo, elogios e principalmente por ser quem você é!
    bjosmil!

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  10. Reviver as emoções de Anita está sendo uma experiência fascinante. O texto está impecável, as fotos maravilhosas... Eu acho que estou sendo repetitiva, mas realmente é o que sinto...

    Está tudo perfeito, sabe que amo essa hstória...

    ..: Bjks :..

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  11. Ah, sim, esqueci de dizer... A Deh não me pediu autógrafo u.u

    Mesmo assim ganhou um do J. u.u

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  12. OMG, perfeito como sempre Mita! Lindo! E outra: QUILOS A MAIS!? QUILOS A MAIS??!! Oh, quem dera se eu tivesse os "quilos a mais" de Anita! Nunca vi uma sim tão bela, (mas Eve e Emilly são perfeitas tbm). O pai dela é um foofo tbm, pena que eles estão se distanciando um pouco. Sério, a Anita é perfect, fabulosa, cada detalhe... perfeito. Estou adorando Mitah, cada dia mais perfeito! Beijos, e parabéns pelo trabalho maravilhoso!

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  13. Ms eu ja tinha dito q queria e podia ser até no papel d pão... u.u" ja tinha q estar pronto...
    Pra dona Paula eu pedi siiiiiiiim as duas estão me devendo essa.. agora eu quero e vcs vão ter q me trazer aqui... *-*

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  14. Mita, se você publicar a história em um livro, me avisa porque quero comprar viu? kkkkkkkkkkkk
    ps: quero autografado u.u' kkkkkkk brincadeira
    você já reparou que os sims escrevem no diário com uma FACA ao invés do lápis? hauahauahau o.O
    tava notando isso nas fotos em que Anita aparece escrevendo... acontece com meus sims também.
    A adolescência nunca foi fácil, pra Anita não seria diferente né? ôooo vontade de esmurrar esse menino aproveitador!
    Eu entendo que são necessidades de adolescentes, mas pôxa, se viu que a Anita não gostou precisava insistir?
    Se eu fosse da escola dela com certeza tentaria ser sua amiga. Ani é uma menina muito doce, apesar de tímida, e muito bonita (não tem nada de gorda hauahauah).
    Não gosto muito de ver o pai dela cheio de mulheres. Pôxa, tomara que esse distanciamento não se aprofunde mais :(
    to amandoooooo

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  15. Pah!
    Obrigada e desculpa!

    biah.bibs,
    Fico feliz que esteja adorando... Mas a Anita é como a maioria das adolescentes, insegura quanto a aparência. Pra ela um quilo se torna quilos e quilos! hehehehe
    Pois é, mas como ela mesmo diz, também tem se distanciado. Numa relação não se pode dizer quem foi o primeiro, apenas que nenhum fez nada para mudar.

    Deh,
    Vou mandar por email! :}
    rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

    thaaty,
    Ah, pode deixar que aviso e convido pro lançamento!
    Aff... Pior que isso é eles usarem talher de forma "exemplar".
    Menina, ele se achava né? E viu a oportunidade perfeita de colocar mais uma em sua "coleção".
    Adolescência não é moleza, não. Muitas mudanças drásticas em pouco tempo.
    Acho que os colegas a acham metida e esnobe. Por que nunca se aproxima de ninguém. As pessoas julgam e condenam, muitas vezes sem ao menos conhecer.
    BEm, quanto ao pai dela... Vai ser difícil mudar isso agora! Ele está na flor da idade e mulheres o rodeiam sem que precise ao menos se esforçar... Como dizer não?
    Fico muito feliz que esteja amando! :]

    Obrigada mais uma vez!
    bjosmil! *.*

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  16. Sim voltei a ter internet pelo menos por enquanto..
    Aii eu adorooo Anita esta tudo tao perfeito e detalhado ..
    Esse Reynaldo eu lembro dele e de como vai dar o que falar rsrsrsrs
    Assim como eu conheço aquele loiro maravilhoso tocando violino de terno .lala.

    Ameii esta tudoo taoo perfeitoo imagino como foi dificil pra Ani essa ausencia do pai e nao ter uma mae com quem conversar "sobre meninos"...

    Perfeitoo como sempre Beijokasss

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  17. Weee
    Tomara que dure desta vez!
    Ainnnn =$
    Obrigada florzinha!!!!
    Reynaldo é o cara, mas não "o cara"! hehehehehe
    Só de quando veio aqui ver meus sims... Eu o fiz especialmente pra esta edição da Anita. Não uisei nenhum sim conhecido como base! O.o
    Nada pior que não ter uma mãe para aconselhar sobre os rapazes. Em geral o pai nega a ver o crescimento da "filhinha" até ser inevitável! çç

    Obrigada sobrinha do meu coração!
    bjosmil! *.*

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  18. Mitaaaa, desculpaaaaaaaa! Eu li depois que falei com você pelo telefone, mas não consigo lembrar porque não comentei logo. o_o

    Enfim, eu entendo a Ani porque já passei por situação semelhante. Na sétima série ninguém falava comigo também; mas falavam DE mim (e mal), até mudei pra tarde... Mas enfim, esquecendo esse momento triste, eu a entendo até mais que isso, pelo medo insegurança, senti o mesmo - e ainda sinto -, e até mesmo esse distanciamento do pai e a mudança de comportamento dele... Bleh, desculpa ficar falando de mim, mas a história da Ani me faz lembrar muito da minha própria.

    Enfim, Mitocão, a única coisa que não consigo entender é como a história consegue ficar mais perfeita e a Ani mais linda a cada atuh. Sem desmerecer nenhuma outra sim, mas ela é a mais linda de todas que já vi.

    Amei demais! :*

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  19. Dim-dom, nem tenm por que pedir desculpas, né? Acontece.
    Ah... Às vezes a "arte imita a vida" (arte? quem dera! rsrsrsrs). Provavelmente falavam mal da Ani também, mas não na frente dela, com isso, nunca soube mesmo o que estava acontecendo entre seus "colegas". O importante é dar valor a quem importa. E aprender a nos valorizar por que temos sempre muito valor pra quem nos ama.
    Ah! Obrigada querida! Realmente eu acho a Ani a mais bela sim que já concebi. Em todos os sentidos mesmo!

    bjosmil! *.*

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  20. É "engraçado" como a Ani quer tanto se comunicar com todos, mas só o consegue atrávez do violino.

    Garoto idiota o que foi com a Ani para a sua casa. Aff! Nem vou comentar sobre isso... ¬¬'

    Não gosto de ver o pai e a filha nesse distanciamento. çç'

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  21. Ah... Acho que nesta época ela ainda não conseguia se comunicar muito com a música. Ela se destacava pela dedicação e o seu dom. Mas ainda faltava ela se abrir um pouco mais. E veja bem, algumas pessoas preferem se comunicar através de seus dons e preferem deixar o "social" de lado. Principalmente as pessoas com tendências introvertidas. É mais fácil para elas se expressar através de suas criações que "olho no olho".
    Aff... Sempre tem um "garoto" assim na vida da gente! O.o
    O distanciamento acontece naturalmente, em geral é oposto, a filha se distancia do pai por que não é mais uma menina, mas...

    Falei demais! O.o
    bjosmil! *.*

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