sábado, 13 de novembro de 2010

Despertar dos Sonhos


Caminhei de volta ao Campus tentando compreender minhas emoções. Sem entender o porquê de após uma noite de amor incrível com o Evandro, eu tenho a sensação de estar cometendo um erro. A minha entrega foi por causa dos sentimentos intensos nutridos por ele. Eu sei que existe uma grande distância entre amor e desejo, não gostaria de ter confundido as duas coisas. Entretanto eu estou em dúvida sobre os meus sentimentos.



Ao entrar no prédio, dei de cara com um rapaz desconhecido. Nunca o havia visto antes na Universidade, no entanto tive uma sensação de “déjà vu”, como se ele fizesse parte da minha vida em algum momento. E no meu passado, só havia os garotos da escola, eles me maltratavam e zombavam de mim.



Uma irritação profunda invadiu meu ser e tive vontade de berrar, bater, xingar. Toda a humilhação pela qual passei na infância e adolescência se revolveu em meu interior. Uma raiva desconhecida, até aquele momento, emergiu e eu queria muito arrumar um motivo para brigar com ele.



Apesar de toda a minha cólera aparente, o jovem loiro ajeitou seus óculos com a ponta do dedo indicador e me fitou de cima a baixo. Eu não podia acreditar nos meus sentidos, seu olhar cobiçoso era explícito. Meu estômago revirou, senti um calor intenso em todo meu ser, minha cabeça fervilhava e eu não conseguia refletir de forma racional.



Comecei a discutir com ele: Pode parar por aí, na escola vocês me tratavam como lixo e agora você me olha como se eu fosse mercadoria na vitrina. Pode me esquecer, eu tenho namorado e não pretendo me dignar a manter qualquer tipo de relação com você!



O loirinho respondeu com confiança: “Anjo, eu me mudei para Colina Formosa há apenas duas semanas. Não posso ser um dos seus companheiros de escola, vivi na capital durante toda a minha vida, é minha primeira vez nesta cidade. Quanto ao namorado... Alguns namoros acabam e outros começam!”



Eu pasmei com sua declaração! Por alguns segundos cheguei a me envergonhar por tirar conclusões apressadas, quando ele disse nunca ter morado na cidade. Todavia, ao sugerir um possível término do meu namoro para começar um novo com ele, fiquei ainda mais revoltada. Nunca vi um sujeito mais intrometido e petulante em toda minha vida.



Virei a cara para ele e entrei no meu quarto sem responder. Espero não cruzar mais com este rapaz em meu caminho. Ao refletir sobre o efeito causado pela sua presença, percebi uma irritação exagerada. Nunca senti tanta ira direcionada a um só ser. Os últimos acontecimentos devem ter modificado minha maneira de encarar os desafios e obstáculos. Devo aprender a canalizar a cólera a assomar meu ser, ela não me faz bem algum.



Evandro viria esta noite, jantar e namorar. Depois do almoço maravilhoso servido em minha casa, não estava disposta a comer a comida insossa do refeitório e resolvi cozinhar para nós dois. Todavia ao entrar no refeitório, encontrei o sujeito sentado em uma das mesas e estudando, fiquei descontrolada. Quase derrubei a tigela com todo o molho de tomate.



Trabalhei evitando olhar para o rapaz, contudo revoltada por ele ainda estar no meu dormitório. Não entendia o motivo dele estudar ali, aparentemente não conhecia ninguém no prédio. Minha mente procurava compreender o porquê dele estar frequentando o local. Por isso não notei a aproximação do meu namorado até ouvir seu comentário sobre o aroma delicioso do molho.



Ao terminar o espaguete à bolonhesa, como manda a boa educação ofereci um prato ao sujeito. O maldito agradeceu sorrindo, entretanto declinou da oferta. Observou o quanto o cheiro estava agradável embora ele não comesse carne de espécie alguma. Sinceramente, não existe nada mais desconcertante que um vegetariano. Eu realmente tinha muitos motivos para não gostar dele.



Eu e o Evandro nos sentamos numa mesa próxima a sua. Dedicado aos estudos, o loirinho não tirava os olhos de seu caderno, quando para minha surpresa, meu namorado perguntou: “Nunca te vi por aqui antes, estás no quarto da Renata?”



Ele respondeu, sem olhar para mim: “Não a conheci, sei apenas sobre o quarto estar vago por causa de uma formanda, deve ser a Renata. Cheguei hoje pela manhã, vim transferido da capital.” Quando ele falou isso, quase coloquei todo o conteúdo do meu estômago de volta para o prato. Ele estava morando no meu alojamento, conviveríamos durante os próximos anos e eu não gostava nem um pouco desta ideia.



Os dois pareciam se entender muito bem. Fiquei ainda mais indignada quando o Evandro nos apresentou, frisando ser o meu namorado. Por fim falou sobre só os melhores alunos da Universidade serem selecionados para ocupar este prédio e algo, que eu não sabia, ele se candidatou para o quarto vago da Renata, mas não tinha nota e muito menos currículo para tanto.



Finalmente descobri o nome do sujeito: “Eu me chamo Art. Não tenho nenhuma namorada. Porém, se tivesse uma como a sua, com certeza ia querer ficar sempre por perto.” Não consegui acreditar no seu descaramento, falar este tipo de coisa na frente do meu namorado. Todavia, Evandro continuou a conversa com o loirinho, como se fossem grandes amigos. Era-me incompreensível sua atitude cordial.



Fiquei profundamente irritada com entendimento entre os dois. Preocupada pelo meu namorado não perceber aqueles olhos azuis voltados para mim. Seu ciúme, antes me incomodava, agora a sua falta me aborrecia. Ao terminamos a refeição, procurei apressar nossa saída do refeitório retirando os pratos da mesa e lavando a louça.



Evandro estava totalmente absorvido pela conversa do sujeito. Agi com determinação, anunciando em alto som sobre estar na hora de irmos para cama, frisando bem estas três últimas palavras. Completei dizendo o quão longo foi o meu dia e minha necessidade de descansar.



Art aparentemente estava desolado ao receber um “boa noite” apressado do meu namorado. Sua reação me deu uma satisfação sádica e mesquinha. Senti um prazer intenso ao notar seu olhar desesperançado. Não compreendo como pude sentir-me feliz naquele momento com o seu estado. No entanto, no auge da raiva, me entreguei completamente a esta sensação de ser poderosa e com uma simples frase deixar o rapaz inconsolável.



Evandro me seguiu até o quarto e estava muito empolgado, pois eu praticamente o intimei a passar a noite comigo. Deve ter imaginado uma provável ansiedade da minha parte para ficar a sós com ele. Na verdade eu estava furiosa com o loirinho e usei o seu desejo para encerrar a conversa entre eles. Não me orgulho das minhas ações, mas naquele momento tive uma vontade praticamente instintiva de tomar tal atitude, gerando um contentamento doentio em meu ser.



Acomodados em minha cama, ele me perguntou sobre a conversa com o meu pai. Eu queria exterminar toda a raiva a assolar meu coração naquele dia, pretendia contar tudo em outra hora. Estava assoberbada pelas emoções intensas e desejava esquecer tudo por uma noite. Simplesmente disse: foi tudo bem. Não sei se ele aceitou minha resposta curta por não querer me pressionar ou por estar determinado a me seduzir.



Tudo aconteceu muito rápido e nem pude raciocinar direito. Quando dei por mim, já estava na cama sem roupa alguma. Consegui desligar-me dos sentimentos negativos e me entreguei a suas mãos experientes. Tivemos uma noite estupenda, eu não tenho palavras para descrever o ímpeto a atingir o âmago do meu ser.



Nós ficamos um tempo nos acariciando e pensando no arrebatamento a nos tocar, algo incomum e vibrante. Calados, buscamos compreender a essência da nossa experiência.
A exaustão atingiu-me rapidamente e mais uma vez me entreguei ao sono em seus braços. Pela primeira vez de encontro ao seu peito, não tive nenhum sonho incomum. Dormi profundamente.



Pela manhã, Evandro estava completamente vestido e preparado para sair, quando acordei. Ele me pediu desculpas, mas tinha um compromisso cedo. Eu não me incomodei, Madu viria ensaiar para o recital de sexta-feira. Além disso, necessitava transformar todos os sentimentos confusos e intrincados dos últimos dias, em música. Só assim conseguiria colocar em ordem minhas emoções.



Eu pratiquei diariamente e incansavelmente com o meu violino durante toda a semana. Geralmente eu fecho os olhos para tocar, sem a interferência da visão, minha audição fica mais apurada e perceptiva para a melodia. Entretanto, todas as tardes, eu me exercito durante várias horas e sempre, quando descerro minhas pálpebras, me deparo com o loirinho sorrindo e me fitando com interesse. Sinto-me receosa de abrir os olhos e me pergunto o motivo de ficar tão ansiosa com a situação.



Evandro dormiu na segunda e na terça-feira em meu quarto. Entregamo-nos aos desejos de nossos corpos, me surpreendo com a intimidade cada vez mais profunda e intensa de nossa união. No entanto há um distanciamento latente entre nossas mentes. Eu não consigo conversar com ele sobre a história dos meus pais, sinto uma apreensão inusitada de comentar sobre as emoções vividas no domingo.



Na quarta-feira, Fran me ligou e dispensei a presença dele para encontrar minha amiga no Três Pinheiros. Precisava falar com alguém sobre minha primeira experiência, ela é a pessoa perfeita para me dar conselhos em relação aos homens e seus desejos. Entretanto depois de contar sobre a noite de sábado, ela olhou para mim muito séria e perguntou: “Você acredita que o Zumbi é o namorado certo para você?”



Achei estranho, ela o chamar pelo apelido e não consegui compreender o significado de sua pergunta. Contei a ela o quanto foi perfeita minha primeira noite com ele e as sensações indubitavelmente deliciosas de nossa entrega. Sua questão parecia descabida após todo o meu relato e comentei sobre isso.



Não escutei sua resposta, uma vibração dentro de mim desviou meu olhar para o bar. Algo inusitado aconteceu, vi justo o Art sentado no balcão olhando fixamente na minha direção! Eu tentava entender o motivo do meu olhar ser magnetizado para encontrar seus olhos de um azul claro e profundo, expondo sua essência de forma tão intensa.



Francisca notou a direção do meu olhar e se deteve alguns segundos antes de me perguntar quem era e se eu podia apresentá-los. Ficou suspirando por aquele loirinho aguado, mal dava para notar se era bonito com aqueles óculos a esconder seu rosto. Não conseguia compreender o motivo para ficar tão excitada com a visão do sujeito.



Não tive tempo de expressar a minha opinião, ele já caminhava na nossa direção. Não esperei sua aproximação e me levantei. Fran saberia utilizar a oportunidade e acabaria por conquistá-lo. Saí apressada, mal me despedindo, imaginando ser dispensável presenciar a sedução entre os dois.



Do lado de fora, ouvi uma voz suave e quente me chamando. Hesitei por um momento, eu não poderia simplesmente ignorar seu pedido para esperar, eu ainda não havia perdido minha educação. Afinal foi um tanto ridículo eu sair correndo, largando a Francisca sozinha com ele. Mais tarde eu pedi desculpas pelo meu procedimento.



Estava totalmente constrangida com a situação, eu deveria ter conversado com ele normalmente e apresentado os dois. Talvez, formaria um novo casal como o Reynaldo e a Tânia. Contudo a ideia de ver os dois juntos causa irritação e náuseas, não me traz paz. Eu não consigo compreender meus sentimentos em relação a este rapaz e isso me incomoda profundamente.



O loirinho chegou bem perto e meu coração parecia querer saltar do peito, eu estava acanhada pelo ocorrido. Comentou ter compreendido a minha mensagem. Prosseguiu explicando seus motivos, dizendo o quanto me acha atraente, o quanto a minha música o comove por notar a minha “essência única e encantadora exposta pelo som do meu violino”. Completou pedindo para eu apagar a má impressão inicial e o considerar como um possível amigo.



Não posso negar o óbvio, suas palavras sobre a minha música me impressionaram. Ele parecia sincero, resolvi capitular e dar-lhe uma oportunidade de aproximação. Nesse momento Art segurou a minha mão como para selar nossa amizade, contudo o meu corpo estremeceu. Foi como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo, um pequeno choque de cento e dez volts.



Entretanto não foi de todo desagradável. Eu não consegui resistir àquele toque, foi uma novidade, ao mesmo tempo excitante e apavorante! Fiquei ali sorrindo para ele como uma completa parva, sem saber como agir ou falar.



Ao soltar minha mão, o loirinho perguntou se poderia acompanhar-me até o alojamento, não achava certo eu andar desacompanhada à noite. Eu quase ri de sua frase. Não há cidade mais tranquila e pacata, não acontecia nada em Colina Formosa. A última prisão foi a do meu pai há meses atrás. No máximo havia um ou dois episódios de violência doméstica por ano, ou algum bêbado criando confusão.



Mesmo assim aceitei sua companhia e caminhamos lado a lado sem trocarmos uma palavra sequer. Voltei pensando na falta do meu violino nessas horas, pena não pensar em carregá-lo para toda parte. Eu estou um tanto desconcertada com a situação, preciso revisar e rememorar cada cena. E talvez, minha reação tenha sido exacerbada em relação a ele, por todas as emoções conflitantes vividas no fim de semana.



O restante da semana passou rapidamente e finalmente a noite do meu recital chegou. Eu fiquei encantada ao encontrar todos os meus amigos acomodados nas cadeiras do auditório, junto ao diretor da Escola de Música, minha professora de violino e meus pais. Madu estava ao meu lado atrás das cortinas, excitada com todas as cadeiras ocupadas.



Faltava menos de um minuto, quando vi o Art entrar. Em geral, após a sala ficar completa, fecham as portas. Eu gelei, minhas mãos começaram a tremer, meu coração batia descompassado, gotas de suor escorriam na minha testa e entre os meus seios. Só podia ser uma crise de ansiedade. Queria esconder-me, entretanto, minha amiga me empurrou palco adentro, não me dando escolha alguma.



Caminhei pelo palco tentando demonstrar uma segurança inexistente. Não compreendia o motivo da minha hesitação, durante todos os meus ensaios no alojamento toquei sabendo da sua presença a me observar. Dentro de mim havia algum alarme a soar, uma impressão intensa e inexplicável, meu ser pressentia algo inimaginável.



Eu estava prestes a largar tudo e sair correndo. Todavia, ao segurar o violino, percebi a música começar a fluir através do meu ser e nada mais importava. Apenas a sensação de estar no momento certo, na hora certa, no lugar certo. Eu não mais era a Anita. Apenas um canal para expressar acordes celestiais, finalmente toquei a sonata exatamente como a ouço em meu interior.



A intensidade com a qual fui envolvida pela luz era incomensurável. Precisei abrir os olhos para ter certeza de tudo ser real e não estar vivenciando um sonho. A percepção de pequenez e grandeza me atingiram ao mesmo tempo, eu estava consciente de ser apenas um instrumento como meu próprio violino. Um instrumento para tocar apenas o som vindo de dentro de mim e o som a fluir intensamente para dentro de mim.



Neste instante de olhos abertos recordei do meu sonho e reconheci em Art o homem a me admirar. Exatamente como visualizei a cena durante o sono, o mesmo som e luz celestial a arrebatar meu ser, o cingia claramente a minha frente. Um encontro de almas irmãs. Esta descoberta me levou a enxergá-lo com outros olhos e sorri para ele.



Desviei o sorriso para o Evandro e notei sua desconcentração. Ele não comungava da mesma força e muito menos se conectava aos acordes do meu violino misto ao piano. Foi uma surpresa desagradável perceber sua desconexão.



Fechei meus olhos mais uma vez e me entreguei completamente. Eu era a música e ela vibrava por todo meu ser. Estava em completa sintonia com as notas, como se eu mesma fosse cada uma delas, unindo meu âmago há algo muito mais profundo e além da música. Para mim era o Absoluto. Outros chamam de Deus. Alguns podem nem acreditar na existência de algo assim... Todavia eu flutuava livremente pelo infinito céu azul.



Quando parei de tocar, Art, ainda em transe, vibrava cingido pela luz. Gritava para todos ouvirem: “Bravo! Bravo!” E o coro de vozes se juntou a ele. A sensação de unidade com a plateia e principalmente com ele arrebatou o meu ser.



Eu me descobri viciada. Não pelo poder do palco, as palmas e todo o calor do público. Sim, pela percepção de ser um canal da vibração musical a percorrer meu corpo por inteiro. Algo inimaginável, um prazer além dos prazeres terrenos. Finalmente entendi o que levou meu pai a loucura. Pois a sensação é intensa e profunda, se não tivesse olhado o Art nos olhos por um instante, talvez eu ficasse imersa nesta percepção e não conseguiria parar de tocar no momento certo.



Catarina, a minha professora, veio me cumprimentar. Disse o quanto se surpreendeu com o meu desempenho esta noite. Sempre soube da minha paixão pela música, contudo eu atingi um patamar além, parecia ter evocado as “três musas”. Eu agradeci os elogios e guardei para mim o motivo de interpretar a sonata num nível tão acima.



Finalmente, falei com o diretor e fiquei comovida, ele insistia em me cumprimentar pessoalmente. Estava encantado e especialmente impressionado com a minha interpretação. Vindo de um intérprete com a categoria dele, era a melhor crítica possível para uma aluna do primeiro ano. No entanto foi seu convite para estudar com ele no próximo semestre a me deixar ainda mais emocionada.



Quando se afastaram o loirinho me cumprimentou com um beijo singelo na face, eu aceitei e retribuí com um sorriso no rosto. Na verdade era uma desculpa para se aproximar e sussurrar em meu ouvido: “Hoje eu vi Deus segurando seu violino enquanto você tocava! Tive um sonho com esta noite, uma noite antes de me mudar, você é o anjo deste sonho.”
Fiquei perplexa com a confissão.



Nem tive tempo para refletir sobre as suas palavras, Evandro se aproximou sem ser notado e abraçou a minha cintura. Aparentemente, ele percebeu os avanços do rapaz, como um ataque a nossa relação e fez questão de me beijar na frente de todos os presentes. Quando meu namorado me soltou, não vi sinal algum do Art.



Meu pai me abraçou em seguida, disse o quanto eu estava maravilhosa e do seu orgulho pelo meu desempenho. Cumprimentei minha mãe e agradeci por sua presença. Ela disse estar impressionada com o meu recital, hoje ela abriu seu ser para a “música celestial”. Suas palavras tocaram meu coração e se havia alguma resistência em relação a sua volta, ela se dissolveu naquele instante.



Evandro segurou a minha mão e disse estar impressionado com o meu sucesso. Perguntou se havia algum plano para comemorar com os amigos ou se poderíamos ficar sozinhos em meu alojamento. Entendi sua mensagem e sorri. Todavia me intrigava o contato das nossas mãos, eu não senti nenhum tremor, nenhum choque ou tensão. Esta percepção me levou a um questionamento sobre o quanto me sentia afetada com a presença do meu namorado e a profundidade dos meus sentimentos por ele.

12 comentários:

  1. Ah, meu Deus! ART! S2
    Anita fica cada vez melhor, apesar de toda sua reação! Gosto muito da frase do loirinho petulante. "Alguns namoros acabam e outros começam!" Hashaushaushauhs! Qual será o motivo dessa corrente elétrica? sinis*

    O concerto foi lindo! Perfeito! E ele ter sonhado, o mesmo sonho? OWN! *-*

    A cara do Evandro tá impagável ao ver Art beijando sua namorada... Hauhsauhsaush! Adoro as caras e bocas dele.

    Tudo de bom essa atuh!

    Amei!

    ..: Bjks :..

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  2. Finalmente Art chegou para aquecer nossos corações -QQQQ. Nhá, ele sabe mesmo o que falar e o fato dele ter tido o mesmo sonho que Anita é definitivamente uma coisa cute-cute :3 . Anita como sempre foi in-cri-vel na apresentação, foi tudo muito bonito. A cara do "mocinha" ! JAISOJAS, só rindo mesmo -Q

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  3. Vou repetir... OMG AAAAAAARRRRRRRTTTTTTTTT! Meu primeiro amor "SIM" *--* nunca vou me esquecer! ;*
    Amo Mita!
    Passando rapidinho tá?!

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  4. Pah,
    Você gosta dele por que ele vem todo confiante para cima dela! rsrsrrsrsrsrsrsrs
    Mas ele só está assim por que sonhou com ela...
    POIs é, como pode ser bom receber choque ao segurar a mão de alguém? Vai entender...
    Evandro finalmente viu que ele pode ser um adversário... Mas ele tratava o Reynaldo do mesmo jeito, né?

    Nandha!
    Como vocês são doidas pelo Art! Nunca vi tanto amor por um loirinho petulante como ele. rsrsrsrsrsrs
    Ah, apresentação só poderia ser um sucesso, né? Afinal... Evandro enciumado, sór rindo muito mesmo!

    Carol!
    Sério? Primeiro amor sim? O.o
    Eu amei o Fortinho primeiro e platônicamente! =$

    AMO vocês!
    bjosmil! *.*

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  5. ART!!!!!!!! Omg que gato!!!!!!!! Zumbi estás ultrapassado, hahahahahah Ele sabe mesmo que falar, ainda por cima esse jeito de arranjar os óculos! *baba*

    Evandro já tem aí porque lutar né? heeheheheh
    Nunca pensei que este loiro fosse tão... ahhh sem palavras! Ainda por cima é vegetariano *.* E compreende a arte maravilhosa da Anita!

    Ani pega ele!!!!!!

    AMANDOOOOOOOO

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  6. mmoedinhas!
    Quer dizer que o Art devia "espantar o Zumbi" da parada? rsrsrsrsrsrs
    Você também é vegetariana? O.o
    E ele realmente adora a música da Anita... Vamos ver no que isso vai dar, né?

    Amo quando ama!
    bjosmil! *.*

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  7. Finalmente o Art apareceu *---* Adoro quando ele da aquele sorriso... fica ainda mais charmoso S2

    O Evandro perde muitos pontos quando o assunto é a musica da namorada... Ele percebe q ela esta começando a fazer sucesso no entanto ele mesmo nao admira (ou pelo menos não demonstra) a musica que ela toca com tanta emoção... chega a ser um tanto incensivel... =/

    Atuh linda Mita S2

    Mais uma vez... ARRRRRRRRRT S2


    Bjooooooooooos

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  8. Deh,
    Evandro é meio lerdo em realação à música da Anita, talvez por ciúmes... Ela dedica muito tempo ao violino!

    Art... Arrasando os corações! Mal entrou na história e todo mundo está gemendo por causa dele! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Linda é você! S2
    bjosmil! *.*

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  9. Ai o Art que lindo, eu adorei ele!
    O Evandro que parece não ter gostado nadinha da chegada dele. A Anita no inicio não foi muito com a cara dele, mas depois...
    Os dois estão em total sintonia, e agora?
    Adorando filha linda!
    bjosssss

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  10. Mainhã!
    PArece que o Art tem tudo aquilo que as mulheres gostam! rsrsrsrsrsrsrs
    Evandro é ciumento até o último fio de cabelo... Então não poderia gostar de outro cara cantando de galo em seu terreiro, não é?
    E agora?

    Adoro que adore, mãe linda!
    bjosmil! *.*

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  11. Esse título já me deixou tensa. ><

    Reconheço esse rosto e apesar de saber que todos o amam, não sinto nada perto disso nesse exato momento.
    Não gosto dele. Sinto ciúmes pelo Evandro. FATO! uu'
    Não o defenda, Mita, te dou uns tapas, kkkkkkk.

    Aiin, quase até consigo ouvir a voz do Evandro com esse jeitinho lindo de falar. Melsenhor, seiqueestouloucamasnãoligo!! *----*

    Ani, paraaaa de focar no loiro!!! Tira essa raiva do coração, esquece ele!! Deixa que eu sinto raiva dele por você! ÒÓ
    AHHHHHHHHHH!!! Art abusadoo!! :@

    "Você acredita que o Zumbi é o namorado certo para você?"
    Fran!!! Não fica fazendo esse tipo de pergunta. .-.

    Para, Aniii!!! Não olha pro Art, porfa... O Evandro tah logo ali sentado te assistindo. çç'
    Era só paixão pelo Zumbizinho lindo, Ani? çç'
    Tadinho dele... Evandro!!! TT"

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  12. Não quero apanhar!
    Art foi bem abusado, eu até concordo, mas ele tem um motivo para isso que fica claro mais adiante: Ele teve o mesmo sonho!
    Fran... Você vai entender tudo adiante...
    Suh, o que ela tá passando também não é moleza! Ela quer ser fiel ao que sente pelo Evandro, mas...

    Obrigada! *.*

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