sábado, 20 de novembro de 2010

Aproximação


Evandro me fez atravessar a rua, praticamente correndo, mal tive tempo de me despedir da Madu. Eu ainda estava confusa em relação aos meus sentimentos e o ocorrido durante o recital, porém me deixei levar pela onda de desejo a arrebatá-lo. Não foi perfeito o encontro dos nossos corpos, eu estava absorta demais, mas foi gratificante. Por fim meu namorado me abraçou como se não quisesse se separar de mim nem durante o sono.


Na manhã de sábado, deixei o Evandro dormindo e um bilhete explicando estar na casa do meu pai. Não o acordei para não convidá-lo, eu queria distanciar-me um pouco e me distrair das preocupações em relação aos sentimentos intensos experimentados na noite anterior.


Quando cheguei, papai expressou seu desejo de conversar comigo. Ele começou dizendo o quanto a minha música se tornou “magnífica” e eu fiquei admirada com suas palavras. Depois me perguntou sobre o Art, intrigado com seu beijo logo após o recital. Eu sabia muito bem aonde pretendia chegar com aquela questão, provavelmente havia notado minhas emoções conturbadas após sua aproximação.


Respondi com os fatos reais: É um novo morador do meu alojamento, ele sempre me observa durante a minha prática e gosta muito da música do meu violino. Todavia, omiti a parte dos sonhos, da forma como me espreitava e da raiva despertada em mim quando o conheci... Não estava disposta a falar sobre isto com ninguém, pelo menos até eu compreender meus reais sentimentos em relação ao Art.


Apesar de muito introspectivo, como eu, papai é muito perceptivo e disse ter certeza do rapaz estar gostando sim, mas não era só da minha música. Notei o quão evidente era seu interesse por mim. Ele nunca fez questão de esconder, nem mesmo do meu namorado. Contudo se comprometeu a ser apenas meu amigo e por isso aceitei sua companhia. Eu me pergunto se não foi um erro aceitar sua amizade.


Preferi calar-me e não comentar mais nada a respeito com meu pai. Ele sempre compreende meu silêncio e reconhece minhas motivações; preciso de tempo e espaço. Sem interferir e respeitando o meu distanciamento, comentou: “Acho que já está na hora, sua mãe nos convidou para almoçar. Anne quer mostrar a casa nova para você.”


Fomos a pé, afinal em Colina Formosa nada é tão distante assim. Em frente à construção, eu parei e perguntei ao papai se era realmente ali. Era uma casa grande e bonita, entretanto não se parecia em nada com uma mansão de gente famosa ou estrelas de rock. Ele riu e comentou sobre eu ter uma impressão muito errada da minha mãe.


Anacleto tocou a campainha, porém não esperou abrirem a porta, entrou usando uma chave tirada de dentro do seu bolso. No interior, a mobília era de bom gosto e a decoração não era tão moderna quanto eu havia imaginado. Entretanto havia um mordomo nos esperando para nos conduzir a cozinha, onde Anne preparava o almoço. Eu realmente não sabia o que pensar sobre ela, as mensagens estavam completamente truncadas.


Tivemos uma refeição muito agradável e apesar de exótica, estava deliciosa. Eu nunca havia experimentado comida japonesa antes, contudo apreciei e me acostumei rapidamente com os novos sabores. Mamãe parecia muito feliz por me receber em sua casa e meu pai, muito à vontade ali. Conversamos sobre o meu recital e a sua facilidade de adaptação mesmo em uma cidade tão pequena quanto a nossa.


Após o almoço, fui levada a conhecer todos os cômodos e adjacências. No quintal havia uma grande estufa com horta, da qual meu próprio pai era o responsável, além de um grande pomar. Nos fundos havia uma “pequena” construção ao lado de uma grande piscina, e um jardim com lago artificial do lado direito complementavam o exterior bem cuidado.


Ao lado da cozinha havia um escritório aconchegante com um computador de última geração. No segundo andar havia duas suítes enormes, a de frente estava completamente vazia e a dos fundos foi mobiliada com primor, exibindo uma lareira. No terceiro andar havia um estúdio de música, com barra de balé e uma guitarra. O mais impressionante: tinha um violino!


Minha mãe se aproximou e disse: “Comprei o violino para nós duas, eu precisava voltar as minhas origens, pois o violino foi meu primeiro instrumento. Eu o deixei na casa dos seus avós e seu pai o carregou na sua fuga.” Fiquei atônita, o violino pelo qual fui atraída desde a mais tenra infância era da minha mãe!?


Antes de me pedir para tocar, me mostrou um pequeno quarto naquele andar explicando ter reservado aquele espaço para quando eu precisasse de um refúgio. Aquilo me emocionou profundamente, ela havia pensado em mim. Não titubeei e concordei em apresentar uma nova música. Além de desejar agradá-la, estava ansiosa para testar o som de um violino de tão alta qualidade, como aquele.


Anne realmente expressava em seu semblante o quanto minha composição despertava seus sentimentos e seu fascínio evidente foi relevante para eu perceber uma mudança ainda mais significativa em nossa relação. Notei a profundidade do meu amor dedicado a ela. A descoberta proporcionou uma saudade do que nunca aconteceu entre nós no passado. Entretanto havia em mim uma certeza absoluta de termos uma vida pela frente para registrar recordações saudosas uma da outra.


No final da tarde me despedi dos meus pais, feliz pelo dia maravilhoso proporcionado por eles. Papai não me acompanhou, os dois parecem estar se acertando aos poucos. Estou ansiosa para vê-los definitivamente unidos. Esse é o meu sonho como filha: sentir o amor vibrar entre os meus pais!


Depois de alguns dias ruminando sobre meus sentimentos em relação ao Evandro, resolvi abrir-me com a Tânia. Contei sobre os sonhos e as sensações inquietantes com o toque e a aproximação do Art. Tão diferente das sensações serenas causadas pelo contato com o meu namorado, afinal em algum momento eu me senti inquieta com sua presença. Agora isso não acontecia mais.


Ela me olhou de um modo estranho, quase reprovador e disse: “Nem sempre choque e arrepio levam a um grande amor... Afinal, o Evandro tem sido um bom namorado, romântico, sempre te dando atenção e carinho. Sei o quanto você gosta da companhia dele. Mas estes sonhos me confundem também! Por que você não se aproxima mais do rapaz e tenta descobrir o que há por trás destes sonhos?”


Sua resposta me deixou apreensiva. Eu deveria conhecer melhor o Art se quisesse descobrir a verdade sobre a minha inquietação. Após a fala da minha amiga compreendi o motivo de tanta raiva, era uma defesa, eu sentia receio de uma aproximação, um medo intenso e profundo. Provavelmente só há uma saída para tanto medo: enfrentá-lo.


Foi assim durante todo o inverno, eu enfrentei o medo e descobri uma pessoa admirável, quase irreal ou surreal. Ele sempre parava para me ouvir tocar, por quase todo o meu ensaio. De certa forma eu ficava muito feliz só em saber o quanto a minha música era apreciada por ele.


Embora ele fizesse o curso de filosofia, passamos a estudar juntos. O loirinho entendia muito de música, conhecia os compositores clássicos e suas partituras. Ensinava-me seus métodos de memorização e facilitava o meu aprendizado. Ao invés de fazer seus próprios trabalhos, me ajudava com os meus.


Eu tinha inúmeras pesquisas sobre os músicos da renascença para fazer e muita dificuldade nesta etapa da história da música. Contudo ele sabia de cada detalhe da vida dos compositores mais relevantes e dos principais instrumentos, me ajudou a achar os livros certos e a entender alguns maneirismos da época sobre os quais eu sempre tive dúvidas antes até ouvir suas explicações.


Às vezes, para não me incomodar ficava atrás de mim, durante meus ensaios. Mesmo assim, eu realmente percebia a sua presença sem precisar olhar para trás, a sinergia entre nós era muito forte durante a música. Era incrível o quanto me sentia confiante com ele ao meu lado!


Art, apesar de aparentar ser um “nerd” e se vestir como um “mauricinho”, estava muito além dos rótulos revelados pela sua aparência. Sua personalidade superava os estereótipos registrados em seu exterior. Era uma pessoa extremamente humilde, gentil e amistosa, conquistou rapidamente a amizade de todos os moradores do alojamento. Diferente do Evandro que nunca se apressou a conhecer meus amigos.


Em algumas noites deste inverno, eu encontrei com minhas amigas no Três Pinheiros. Nós colocávamos nossos assuntos em dia, todavia eu sentia certa tensão da parte da Francisca. Alguma coisa estava errada, ela dava sinal de querer me contar algo, mas nunca terminava ou começava de fato. Eu ficava intrigada com suas falas contendo todo tipo de insinuações, no entanto retirava suas observações quando interrogada. Dizia estar apenas brincando.


Evandro volta e meia aparecia no final da noite para me buscar. E sempre olhava enviesado para a Fran. Só posso imaginar uma animosidade profunda entre os dois, talvez seja este o motivo de suas indiretas sobre ele. Meu namorado não perdia a oportunidade de me agarrar na frente delas e me dar um beijo ardente. Não compreendo o motivo deste tipo de demonstração de afeto, diante de minhas amigas.


Após me despedir das meninas, nós íamos a pé para o alojamento. Evandro continuou a dormir comigo praticamente todas as noites. Eu não podia reclamar de suas atenções. Ele estimula o meu corpo a corresponder suas carícias com paixão. Fazíamos amor de todas as formas possíveis e tive lições inimagináveis. Entre nós era sempre muito intenso e muito bom. Quando cedia ao sono, desejava abraçá-lo e sentir o calor do seu corpo junto ao meu.


Minha mãe me chamava para almoçarmos juntas, pelo menos uma vez durante a semana e eu aceitava. Eram muito agradáveis nossas tardes juntas. Em um destes almoços, eu resolvi perguntar sobre o amor. Afinal, ela e meu pai se amam desde a adolescência e continuaram se amando, apesar da longa separação. Eu queria saber mais, como reconhecer o verdadeiro amor, como ter certeza de estar realmente amando?


Era seu assunto favorito, ficou totalmente empolgada. Segundo Anne, não havia palavras para explicar seus sentimentos pelo meu pai. Ela o amava desde sempre, praticamente desde a primeira infância. Na adolescência, após um afastamento de alguns meses, quando o viu novamente teve certeza, reconheceu o amor pela pulsação e vibração de todo seu ser. Ficou sem fôlego e seu coração parecia querer saltar pela boca. E até hoje tem a mesma sensação quando está perto do Anacleto.


Eu sorri para ela, mas procurava comparar as sensações da Anne às minhas, ao ver o Evandro pela primeira vez. Não sei se foi assim, embora na época tenha sentindo algo intenso. Hoje, eu não me sinto sem fôlego, nem meu coração acelera quando o vejo. Vê-lo sempre me dá uma sensação de conforto e paz, embora muitas vezes me sinta incompreendida e desconfortável para compartilhar algumas de minhas experiências, especialmente com a música.


Nós passávamos horas tagarelando sobre a vida e muitas vezes seu mordomo vinha conversar conosco. Pude compreender a motivação da minha mãe para mantê-lo. Alfredo falava dela como de uma filha muito querida. Os dois tinham uma relação de amizade e companheirismo, quase de pai e filha. Ela ainda me segredou sobre ter muito medo de deixá-lo desamparado no futuro, pois ele não tem família alguma.


Eu saía de lá tarde da noite e não me arrependia. Agora eu tinha cada vez mais motivos para amar minha mãe. Ao me abraçar para se despedir, Anne sempre falava algo mais ou menos assim: “Seu pai não podia ter criado uma filha melhor, tenho muito orgulho de ser sua mãe. Nunca vou recuperar o tempo que nos mantivemos afastadas! Saiba, não passei um dia sem amá-la e sem pensar em como você estaria.” Eu me sentia confiante ao ouvir suas palavras embora nossos olhos ficassem marejados de lágrimas.


Para agradar o meu namorado, eu lhe preparava os mais diversos pratos. Ele me confidenciou o quanto sentia falta de comida japonesa, em Colina Formosa não havia nenhum restaurante japonês. Lembrei do meu primeiro almoço na casa de minha mãe e pedi a ela para me ensinar. Após algumas aulas práticas, pude preparar-lhe um jantar especial. Ele ficou encantado e me abraçou forte, sua felicidade me preencheu de júbilo.


Contudo ficou irritado com o Art, quando ele pegou um pouco também. Falando alto, quase berrando, me perguntou se “comedores de alface” podiam jantar sashimi. Obviamente ele não comeria o peixe cru, entretanto eu fiz diversos tipos de sushis e a maioria só levava frutas e vegetais. Eu comentei isso com ele, quando passou na cozinha enquanto eu preparava.


Evandro ficou muito incomodado com a presença dele e olhou para trás o tempo todo encarando o loirinho. A camaradagem inicial entre os dois havia desaparecido, agora o Art me evitava na presença do meu namorado. Havia uma animosidade entre eles, praticamente palpável. O ar chegava a ficar mais carregado e opressivo.


Todo aquele ressentimento se tornava um afrodisíaco para o Evandro. Em geral ele praticamente me carregava até o quarto. Deixando-me tonta com sua pressa e paixão, me beijando e tirando minhas roupas. Surpreendentemente, seu carinho para comigo aumenta a cada dia e após a paixão saciada pelos nossos corpos, me acomoda gentilmente envolvendo-me com seus braços até dormimos exaustos.


Fomos diversas vezes até a única boate de Colina Formosa. Nós dois gostávamos de dançar e nos divertíamos mais com este tipo de programa que qualquer outro. Até certa noite... Evandro parou no meio do salão de repente para me mostrar quem estava ali, parecia muito animado com sua presença e eu não entendi nada a princípio.


Quando levantei os olhos eu percebi o motivo de tanta alegria: O Art estava a nossa frente, beijando uma menina de no máximo 16 anos! Eu fiquei pasma, muda, rígida, meu corpo fervia de raiva, medo, indignação. Os sentimentos eram tantos e tão intensos... Não há como enumerá-los. No entanto eu não deveria sentir-me assim em relação àquela visão.


Meu namorado interrompeu meus pensamentos, comentando algo sobre irmos cumprimentá-los. Tive um acesso emocional, minhas mãos suavam frio, eu realmente não desejava aproximar-me. Não conseguia compreender o motivo do Evandro estar tão animado para falar com eles.


Olhei para eles novamente, repleta de receio e sentimentos conturbados. A menina demonstrava toda sua boa forma na pista, as pessoas ficaram a sua volta só para vê-la dançar. O Art, para minha surpresa, conseguia acompanhar o ritmo da garotinha e estava feliz por se exibir ao seu lado.


Evandro me puxou até eles, extremamente empolgado com toda a situação. Minhas emoções tumultuadas estavam no auge, a minha vontade era virar as costas para todos, voltar para casa, me enfiar debaixo das cobertas e chorar até cair de sono. Tentei estampar um sorriso no rosto e o acompanhei.


Meu namorado apertou a mão do loirinho, com entusiasmo e estranhei sua atitude. Enquanto os dois se cumprimentavam, Art sorria diretamente para mim. Fiquei irritada, eu o encontro beijando uma garotinha no meio da boate e ele ainda tinha a desfaçatez de me olhar como se eu fosse a única ali!


Se era para agir com falsidade, resolvi entrar no jogo e cumprimentei a menina. Ao ouvir meu nome ela disse: “Você é a Anita? O mano não para de falar de você! Sempre que vai lá em casa fala o quanto você é bonita, da sua música tão linda... Mamãe acha que ele está apaixonado por você!”


Quando escutei a palavra “mano” eu senti um enorme alívio! Uma onda de satisfação envolveu todo o meu ser: ela era uma de suas irmãs. Art havia comentado das duas irmããzinhas outro dia, falou de um jeito tão indulgente e eu as imaginei como duas crianças. Júlia era a mais velha e consegui conversar com ela de forma mais relaxada e natural.


Fiquei impressionada com a eloquência e a beleza da adolescente. Observei sua tez clara e rosada, as faces sardentas e os olhos azuis como os do irmão. Os cabelos em tom de mel e compridos eram muito bem penteados, estava perfeitamente maquiada para o ambiente noturno, suas unhas longas estavam tratadas e pintadas de pérola.


Encantei-me ainda mais quando ela comentou sobre eu ser ainda mais bela pessoalmente. Segundo Júlia, as descrições “acaloradas” do irmão não transcreviam toda a minha beleza. A pequena era muito sincera e não deixou de observar sobre a minha “brancura translúcida”, acrescentando o quando admirava minha tez perfeita e sem manchas de sol.


Eu afeiçoei-me rapidamente, adoraria ter uma irmã tão confiante, bonita e sincera. Acabei descobrindo durante nossa breve conversa o verdadeiro nome do Art. Júlia contou o motivo dele abreviar seu nome: “O mano acha muito forte o nome de um personagem tão conhecido e não quer ser comparado ao Rei Arthur.” Mal registrei a mensagem, quando Arthur, chamou a irmã. Era tarde para uma adolescente, eles deviam voltar para casa.


Eu me despedi dele com um beijo na face e percebi o Evandro olhar para nós com certo rancor. Não o levei a sério e insisti para voltarmos a dançar. Poderia ser tarde para a Julinha, mas para nós ainda estava muito cedo. Eu estava com muita vontade de liberar todas as tensões deste episódio. Dançar é o exercício perfeito para isto


Naquela noite eu queria dormir sozinha e dispensei a companhia do meu namorado afirmando estar muito cansada. Na verdade a preocupação com meus sentimentos em relação ao Art, assoberbavam a minha mente. Não parava de pensar sobre a enxurrada de emoções conflitantes despertadas por um beijo fraternal. Contudo ele insistiu dizendo preferir apenas dormir ao meu lado a ir para uma cama fria e solitária. Esta foi a segunda noite que apenas dormimos na mesma cama.

12 comentários:

  1. A cara da Anita quando viu a Júlia JASOAIJSAJS você sempre pega as MELHORES caras e bocas deles tia mita, até porque você é a melhor, né <3 - fã.
    aaa agora o zumbi tremeu na base, né? viu que o loirinho que comanda o coração da garota, fica aí todo bonitinho de cara emburrada, reelaxa zumbi o Arthur é apenas um doce e amigavel amigo -Q.
    Beijos;

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  2. Oh, meu Deus! Que aflição! Anita completamente perdida em relação aos seus sentimentos, deve ser complicado para lidar com tudo assim... Aquilo foi ciúmes, foi?

    E que fofas mãe e filha podendo ter um tempo semanal! Torço muito pro laço entre essas duas se tornar o mais profundo possível!

    Linda Atuh, Mita!!! Só pra variar! Hehehe

    AMO DE PAIXÃO!

    ..: Bjks :..

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  3. Odeio sentimentos conturbados, amo essas narrados mais elas me torturam, primeiro a Léo, agora a Anita.
    Adoro o zumbizinho (é zumbizinho mesmo?), bem, talvez goste da aparência dele, tanto ele quanto a Anita são lindos, claro que o loirinho não fica atrás, mas quanto mais claro melhor.
    Ai, to quase xonando na Anne, sim, nela, pq na Anita já to faz tempo.

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  4. Nandha,
    Eu sempre procuro encaixar as caras no que está acontecendo, senão as fotos ficam falsas e não representam tão bem o texto. Obrigada, sobrinha querida!
    Pois é só um "doce e amigável amigo"... Será mesmo? rsrsrsrsrsrsrsrs


    Pah,
    Para mim pareceu ciúmes, mas será que a Ani qualifica assim?
    Anne está feliz por finalmente estar com sua filha e principalmente por ter confiado a criação dela ao Leto, apesar de todos os desencontros entre os dois. Acho que pouco a pouco as duas vão se adaptando, Anita a aceitar o amor da mãe e Anne a esperar ter seu amor recompensado.

    Maikon!
    Acho que sentimentos conturbados sempre comandam a mente feminina. Por isso em geral os homens nos acham complicadas! rsrsrsrsrsrs
    Mas faz parte de ser mulhar sentir demais, se emocionar demais e nem sempre ser capaz de lidar com tudo isso.
    Zumbizinho na primeira versão tinha a skin verde o que não deixava os leitores o acharem bonito. Nesta versão sua aparência está mais agradável, mas sempre teve este jeitão meio punk.
    Anne é uma mulher de muita fibra, difícil não se apaixonar por ela. Só não sei como ela conseguiu se apaixonar pelo Leto! rsrsrsrsrsrsrs

    Obrigada pelo carinho de vocês! AMO!
    bjosmil! *.*

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  5. Essa Francisca... affe.. se não vai falar nada pra q ficar com insinuações? u.u'
    Tão lindo ver mãe e filhas juntas *-*
    Adoro essa parte da Julia com o Art.. ou Arthur... keke A Anita teve um conflito ali q não queria estar na pele dela, ms sentir tanta raiva pq se ele é só amigo? ela não sentiu isso quando descobrio q o Reynaldo estava namorando... não é? XD

    Adorei essa atuh Mitaaa!!!

    Bjoooos

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  6. Realmente depois de toda a história fica difícil de entender.
    Deka me mata até aki.
    Cara... vou morrer por culpa da Francisca, nunca fiquei tão curiosos (mentira braba)

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  7. Adoro a parte que o Zumbi fica todo animado querendo cumprimentar o Art e a Julia e qdo acontece descobrem que a menina é irmã dele! Queria estar lá, juro!
    Adoro qdo a Anita visita os pais... acho sempre tão fofo!
    Agora um recado pra Ani:
    Floooorzinhaaa! fica com o Art! Eu juro que ele é um bom rapaz; mas, se não for eu fico pra mim não tem problema! keke
    Ameiiiiii como sempre amo!
    Beijooos mil ;*

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  8. Deka,
    Também acho! Aff! Afinal qual é a dela?
    Anne e Ani! Own! *.*
    Menina a Julinha é uma fofa, adoro esta menina! Quanto a Anita... Bem acho que ela pensou que ele ficaria aos pés dela eternamente, e quando o viu com outra... Mas no fundo eu acho que foi ciúmes mesmo! rsrsrsrsrsrsrs

    Maikon,
    Imagina, por que a Francisca teria tanta raiva do Zumbi e vice-versa? E o motivo dela lançar tantas indiretas sobre os dois não combinarem? Não fica nem um pouco curioso? rsrsrsrsrsrsrsrs

    Carol!
    Evandro não é fácil! Tava feliz da vida, crente que o Art tinha desencanado da namorada dele... Aí descobre que a guria é irmã! foi um balde de água fria! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Bom, acho que agora a Ani vai ter um dilema ainda maior para resolver, não acha? rsrsrsrsrsrsrs

    Obrigada meus amores!
    bjosmil! *.*

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  9. Nossa, eu até cheguei a pensar que era a namorada dele mesmo! hauahuahuaha, Eu também tenho essa relação mais intima com meu irmão, adoro dar selinhos nele! hauhauahuahuahahuahuuha
    Que lindo a relação da Anita com a mãe, fiquei muito feliz! E pelo visto a Anne e o Anacleto vão se dar bem de novo! Tomara!

    Estou amando, filha linda!
    bjos e quero mais!

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  10. Mainhã!!!
    Eu acho muito legal quando dois irmãos se dão tão bem! Principalmente poor que em casa foi bem diferente. Mas meus primos se davam muito bem, quem não os conhecia pensavam que eram um casal de namorados.
    Parece que Anne e o Leto já estão se dando bem, mas 18 anos se passaram, muita coisa aconteceu e por isso acredito estarem deixandao as coisas se assentarem, primeiro. Anne e Ani! Lindas! Own!

    Amo quando ama!
    bjosmil! *.*

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  11. Invejei o pc mega moderno. *w*
    Sem tirar o fato da casa ser linda...
    Rox tem mesmo olhos lindos!
    Tânia!! Até você dando ideias pra Ani conhecer mais o Art? çç'
    Não!!! Nada de enfrentar medo, pelamor... Deixa o Art! .-.
    E fica fazendo comparações entre eles. .-.
    Mita, não me odeie...
    Evandro sempre foi sensível em relaçao ao que a Ani estava sentindo... Imagino a insegurança dele agora vendo como as coisas estão.
    Adoro ver que mãe e filha estão se dando tão bem assim! As duas merecem!!
    Mais claro o que a Ani sente pelo Art não dá. FATO!
    E odeio isso. FATÃO!
    A mana do Art é mesmo linda. oo'

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  12. Eu também os acho lindos, assim como a sua nova casa.
    Tânia é amiga e quer o melhor para Ani, mesmo que seja confrontar seus sentimentos.
    Evandro foi sensível em alguns momentos e não em todos. Deixa a Ani frustrada em relação ao primordial para ela: sua música.
    Julinha é a cara do Art... rsrsrsrsrsrs

    Obrigada!
    bjosmil! *.*

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